Toda a equipe da maternidade da Fundação de Saúde de Vitória da Conquista (FSVC)/Hospital Esaú Matos recebeu uma capacitação sobre o rastreio e tratamento da Sífilis gestante e congênita, promovida pela equipe de Vigilância Epidemiológica do município, na última quarta-feira (5).

Na oportunidade, os profissionais receberam todas as orientações necessárias para adequarem o atendimento com as gestantes assim que forem admitidas para realização do parto na maternidade. De acordo com Amanda Maria Lima, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, a atividade tem o intuito de integrar as ações de Vigilância da Sífilis na FSVC. “Estamos realizando dois encontros com a equipe da maternidade para reforçarmos sobre o Protocolo Clínico e Diretrizes de Tratamento da Sífilis gestante e congênita para, assim, garantirmos conhecimento atualizado e conduta adequada às mães e bebês de mães que tem, ou tiveram sífilis, na gestação atual”, afirma.

O protocolo exige que o profissional realize na gestante, de forma indispensável, o teste rápido para detectar a Sífilis, no momento em que for dada a entrada na maternidade para o parto. “Nós também verificamos todos os exames de pré-natal e, quando uma paciente é diagnosticada com sífilis, fazemos o rastreio de tratamento dessa paciente para saber se foi realizado de forma adequada, por meio da comprovação. Quando o tratamento é feito de forma adequada e houve uma queda na titulação da sorologia, a gente considera como uma paciente tratada de forma correta”, explica a enfermeira Fabine Neves, coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do Hospital Esaú Matos.

Nesse sentido, a enfermeira ainda esclarece que após o nascimento do bebê, é feito o rastreio e comparação dos níveis de VDRL da mãe e do recém-nascido, para identificar se ele será encaixado como um RN exposto ou RN definido com sífilis congênita. O tratamento é feito na própria maternidade e depois é encaminhado para acompanhamento no Centro de Atenção À Vida (CAAV) até os 18 meses de vida.