Postado em 8 de outubro de 2012 as 19:47:54 e atualizado em 2 de dezembro de 2020 as 17:26:17
Brasão
Instituído pelo projeto de Lei Municipal nº 688, de 24 de maio de 1968, o brasão é um escudo de estilo português de autoria do heraldista Alberto Lima, terciado em faixas. As três faixas que dividem o escudo em três campos representam a zona da mata, a zona da caatinga e a zona da mata de cipó, encontradas no território do município. As quatro estrelas representam os primeiros desbravadores da região. A faixa ondulada de prata representa o Rio Pardo; a verde, a campina, atestando a fertilidade do solo. O arco e a flecha lembram a presença dos índios mongoiós e imborés, donos da terra. O monte e o cruzeiro, a presença da religião católica e a montanha de ouro evidencia a serra do Marçal. A esmeralda, a região diamantífera. Os dizeres “1752 – Vitória da Conquista – 1891” são as datas da ocupação do espaço territorial pelo bandeirante João da Silva Guimarães e a elevação de Vitória da Conquista a cidade.
Bandeira
Foi constituída pelo projeto de Lei Municipal nº 182 de 27 de outubro de 1978. O modelo é de autoria do heraldista Fernão Dias Sá. As suas cores sintetizam os pavilhões nacional e estadual, com o acréscimo das municipais, sendo o verde e o amarelo correspondente ao primeiro, com a sua significação, simbolizando, ainda o verde (o café), principal riqueza do município; o vermelho e o branco são as cores estaduais e o amarelo, as municipais. As faixas vermelhas, azul e branca formam o C, inicial de Conquista. Estas três, mais a verde formam o E de Educação, moderna preocupação do Poder Público Municipal. As faixas azul e verde formam o T, inicial de Trabalho, fator móvel do progresso, e lembra que só trabalhando o homem constrói o mundo e consegue bem estar.
Hino à Conquista
Um dos símbolos oficiais do município, o hino oficial de Vitória da Conquista foi resgatado pelo Governo Municipal em 1999. Escrito pelo poeta Euclides Dantas e musicalizado pelo maestro Francisco Antônio Vasconcelos na década de 1970, o Hino à Conquista foi gravado por músicos da Orquestra Sinfônica da Bahia e da Ufba com arranjo do maestro João Omar, responsável por reescrever a partitura a partir da audição de cantores locais. A Lei 1659, de 2009, tornou obrigatória a execução do hino da cidade em eventos oficiais e, semanalmente, nas escolas municipais.
Letra
Conquista, jóia do sertão baiano/ Esperança ridente do Brasil / A ti, meu orgulho soberano / O afeto do meu peito juvenil // A ti minha esperança no futuro / Os sonhos do meu casto coração / És e sempre serás meu palinuro / Ó pérola fulgente do sertão
[Refrão] Conquista tesouro imenso… / O mais belo da Bahia / Que primor, que louçania / Tem mais brilho aqui o sol // Conquista terra das rosas / De florestas seculares / Tem mais amor em seus lares / Que luzes no arrebol.
Deixar o doce encanto destas ruas / Deixar teu céu que tanto bem almeja / Eu morreria de saudades tuas / Minha querida terra sertaneja // Entretanto, se a pátria me exigir / Deixar-te para a pátria defender / Este afeto bairrista é vã mentira / Pelo Brasil inteiro irei morrer!
[Refrão]
Surge o sol, fogem pássaros dos ninhos! / Todos vão venturosos trabalhar / Eu também imitando os passarinhos / Deixo o morno regaço do meu lar // Para a escola caminho satisfeito, / Da pátria vou saber as glórias mil / Conquista, que emoção vibra em meu peito / Ao fitar-te no mapa do Brasil.
[Refrão]
Ridente: alegre; risonho; satisfeito.
Palinuro: piloto; guia.
Fulgente: brilhante.
Louçania: garbo; elegância.
Arrebol: cor afogueada que toma a atmosfera antes de o sol nascer ou depois de ele se pôr.
Bairrista: diz-se de ou pessoa muito afeiçoada ao seu bairro ou à sua terra.
Venturoso: ditoso; feliz.
Regaço: seio, lugar onde se acha conforto e tranquilidade.
Ouça: