Além dos investimentos municipais, o evento teve novamente o apoio da Bahiatursa

Apenas na infraestrutura do Arraiá da Conquista, envolvendo custos da montagem dos palcos, e mais os equipamentos de iluminação e som nos três palcos (incluindo na conta também os cachês dos artistas que se apresentam nos 11 distritos rurais), a Prefeitura investiu quase R$ 173 mil – ou seja, pouco mais da metade do orçamento total do evento, que é de R$ 344,5 mil.

Esse investimento, completamente originado de recursos municipais, foi reforçado pelo patrocínio da Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Bahiatursa), que garantiu sua presença no evento pelo terceiro ano consecutivo. O patrocínio foi assegurado, mais uma vez, por meio do edital que o órgão lança anualmente, a fim de selecionar projetos de festas juninas enviados por prefeituras baianas.

As dimensões da estrutura do Arraiá da Conquista não costumam ser mensuradas por quem vai ao evento apenas para se divertir. Mas essa diversão não estaria garantida se não houvesse essa logística, garantida por uma equipe composta por cerca de 200 pessoas de várias secretarias municipais.

São aproximadamente 50 toneladas de equipamentos, incluindo aí o som, a iluminação e o palco do Centro Glauber Rocha. Apenas a luz cênica, que se alterna entre iluminar os artistas e as pessoas que dançam na área mais próxima do palco, possui 200 mil watts de potência.

O público tem acesso a mais de 150 barracas, nas quais se vendem comidas e bebidas típicas dos festejos juninos. A organização disponibiliza ainda 40 sanitários químicos e mais quatro para deficientes, além dos que já fazem parte da estrutura do Centro Glauber Rocha. A festa contou com dois geradores elétricos, 13 toldos e quatro elevados para a Polícia Militar.

Festa coletiva– Segundo a secretária municipal de Cultura, Tina Rocha, o investimento destinado ao Arraiá não onerou os cofres do município. “É uma festa relativamente barata, porque está envolvendo tudo: decoração, artista plástico, som, o cachê dos artistas, o lanche, absolutamente tudo. E, claro, a gente tem que agradecer a esses duzentos funcionários, a todas as secretarias”, afirma Tina.

“É uma festa feita e elaborada de forma coletiva. Não tem nada individual”, assegura a secretária. “A turma está afinada. O que há é uma harmonia de pensamento e boa vontade em fazer uma festa bonita, um São João bonito, que mantenha a tradição dos outros que aconteceram, também muito bonitos”.