No período de 11 a 13 de abril, está acontecendo a formação para os professores da educação infantil da rede municipal de ensino que trabalham com crianças de 2 a 5 anos de idade. O tema escolhido foi: “Contação de histórias – estímulo à imaginação e ao desenvolvimento físico, cognitivo e socioemocional”. O evento está sendo realizado na Biblioteca Municipal José de Sá Nunes, local acolhedor, que estimula a leitura e aguça a imaginação.

Segundo a coordenadora da Educação Infantil do Núcleo Pedagógico da SMED, Júlia Alves, durante esta semana todos os professores que atuam nas Creches Conveniadas, Centros Municipais de Educação Infantil (CMEI) e Unidades Escolares que atendem essa etapa da educação participarão dos encontros formativos. Os monitores que trabalham nessas instituições também participarão de encontros formativos com essa mesma temática, com data a ser divulgada.

Júlia Alves

Para auxiliar o trabalho dos profissionais, estão sendo abordadas técnicas de postura, entonação de voz, expressividade e o mais importante, a qualidade literária. “Contar história é algo que vem desde a fundação do mundo. Todos nós somos contadores de história”, salientou a orientadora, pedagoga e contadora de histórias, Edma Oliveira.

Edma Oliveira

Edma acrescentou que a proposta é desvendar um pouco de um mundo vasto e pouco conhecido e da importância da contação de história na educação, principalmente a infantil. “É importante observar o que essa temática traz, e no que ela ajuda”, disse.

Michelli Messias de Oliveira

Desde 2009 atuando na educação pública municipal, a professora da creche conveniada Criança Esperança, Michelli Messias de Oliveira, aprovou o tema que está sendo trabalhado. “A infância da criança, o contar a história, a ludicidade, a importância do conto, de levar isso para sala de aula. Às vezes, com a chegada da informatização, esquecemos muito dos livros, e eles têm que estar conosco o tempo todo. Então essa capacitação hoje é muito válida, pois foi escolhida por nós professores e está sendo muito interessante voltarmos ao tempo de contar história”, afirmou Michelli.