A rede municipal de ensino atende 1064 alunos com deficiência na modalidade de educação especial, deste 489 têm sídrome de Down. O dado foi passado, na última quinta-feira (24), pelo secretário municipal de Educação, Edgard Larry, na audiência pública realizada pela Câmara Municipal de Vitória da Conquista, em comemoração ao Dia Internacional da Síndrome de Down (SD), celebrado em 21 de março. Na ocasião, ele apresentou o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação (Smed) para proporcionar uma educação pública inclusiva de qualidade.

“Temos 21 salas de recursos multifuncionais, onde é ofertado o Atendimento Educacional Especializado (AEE). Contamos ainda com um polo inclusivo de Língua Brasileira de Sinais (Libras), para os alunos surdos ou com deficiência auditiva. Atendemos aos alunos com diagnósticos de diversas deficiências. Eu poderia aqui elencar várias delas, mas especialmente em relação a Síndrome de Down a nossa rede atende hoje 489 alunos com SD e deficiência intelectual”.

O secretário também destacou a reabertura e criação de salas de recursos multifuncionais com a autorização expressa da prefeita Sheila Lemos, com o objetivo de avançar, habilitando as escolas a se inscrever nos programas governamentais ára poder receber recursos para compra de equipamentos mobiliários, incluindo sala de recursos multifuncionais.

Larry também citou a aquisição do programa educacional TiX Letramento para atender especificamente os alunos com deficiência, e as mesas digitais PlayTable com jogos educativos, oferecendo melhor suporte aos professores para os alunos. “E isso nós pretendemos estender, na medida das nossas possibilidades”.

Para o secretário outros encontros como a audiência pública devem ser realizados. “Que possamos ter outros momentos assim, discutir a SD é tarefa importante de todos os segmentos de nossa sociedade e uma grande tarefa a desempenhar”. O secretário colocou a Smed à disposição da Apae e de outras instituições, para que seja debatida permanentemente a educação inclusiva. “Isto é importante de forma permanente. Que não fiquemos apenas reduzidos a encontros ocasionais”, concluiu Edgard Larry.