O planejamento do calendário de ações do Programa Saúde na Escola (PSE), atividade intersetorial articulada pelas secretarias municipais de Saúde (SMS) e Educação (Smed), para promoção da saúde das crianças nas escolas, foi definido em reunião com representantes das duas pastas no Polo de Educação Permanente e Continuada, localizado no Cemae. Atualmente, 79 unidades de ensino da rede são pactuadas ao PSE.

A assessora técnica da Diretoria de Atenção Básica (DAB), Gabriela Patez, explicou que o trabalho está consolidado no município, onde 13 temas norteadores são trabalhados. Entre os assuntos estão alimentação saudável, práticas corporais e atividades físicas, antropometria (mediação da altura e do peso das crianças para a verificação na questão da obesidade infantil ou baixo peso), ações de combate ao aedes aegypti e covid-19, ações educativas relacionadas à saúde ambiental, saúde mental, sexual e reprodutiva, doenças negligenciadas como tuberculose e hanseníase, e verificação da situação vacinal.

A coordenadora da Educação Infantil no Núcleo Pedagógico da Smed, Júlia Alves, destacou a prevenção como parte do trabalho. “Algo bem importante para o desenvolvimento do PSE é que ele conta com a participação dos gestores, dos coordenadores, dos professores e, é claro, dos alunos, juntamente com a equipe da saúde que realiza atividades de prevenção à saúde bucal e outras áreas, para que as crianças estejam mais presentes na escola, porque quando a prevenção acontece, as crianças adoecem menos e consequentemente estão mais frequentes no dia a dia da escola”.

Para a secretária do Centro Municipal de Educação Infantil Conselheiro Pedro Emílio Silva Passos, no bairro Patagônia, Gildete Santos Andrade, a parceria entre saúde e educação é interessante. “De certa forma, elas caminham juntas. Eu fiz parte do PSE antes da pandemia. Estou aqui empenhada para aprender cada dia mais”. Ela citou como exemplo positivo, a aplicação de flúor que é feita nos alunos através do PSE, reduzindo o número de cáries na educação infantil.