Secretaria de Políticas para Mulheres leva campanha dos 21 Dias de Ativismo para o povoado de Baixão
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Postado em 28 de novembro de 2023 as 07:36:05
A Secretaria Municipal de Política para Mulheres (SMPM) realizou mais uma ação da campanha 21 Dias de Ativismo Pelo Fim da Violência Contra a Mulher nesta segunda-feira (27). Desta vez, a atividade aconteceu no povoado Baixão, na zona Rural do município, com apoio do Centro de Referência em Assistência Social (Cras V).
No encontro, mulheres e homens do povoado participaram ativamente da palestra “Viver é mais importante que permanecer”, que levou informações relevantes sobre a campanha e destacou a importância da conscientização e do combate à violência contra as mulheres. Diversos temas foram abordados, desde os diferentes tipos de agressão, como física, verbal, mental, psicológica, moral e patrimonial, até os serviços disponíveis para auxiliar as vítimas.
A secretária Viviane Ferreira ressaltou a importância de levar a campanha para a zona rural, envolvendo toda a população. “É necessário trabalhar a informação sobre os diversos tipos de agressão e mostrar que os órgãos de proteção às mulheres estão presentes e atuantes em todo lugar”, destacou Viviane.
A moradora do Baixão, Taís Almeida, relata que não sabia da existência de uma Secretaria voltada, exclusivamente, para a garantia de políticas para as mulheres. “Acho importante trazer esses assuntos, não só para nós, mulheres, mas para as nossas crianças, adolescentes, para educar a comunidade a respeito de algo que, às vezes, não é tão divulgado”, afirmou Taís.
Um dos participantes da palestra, Osvaldo da Silva, destacou que conscientizar a comunidade é fator fundamental para combater o problema, “porque a família, muitas vezes, pode ajudar um parente, amiga ou vizinha que passa por este tipo de situação. Faz parte do processo, o apoio do homem nessa campanha”, acrescentou Osvaldo.
Gleisse Oliveira Cruz, gerente do Cras Rural (Cras 5), disse que essa é uma campanha importante, principalmente para a população rural que tem maior dificuldade de acesso ao serviço e à informação e que não conhece à rede que oferece o serviço de proteção à mulher. “A gente percebe como é importante dialogar sobre esse assunto, porque muitas mulheres não conhecem os seus direitos e não conhecem a rede que garante esses direitos”, disse Gleisse.