A primeira capacitação de profesores da rede municipal de ensino foi concluída ontem (13). O evento teve como objetivo desenvolver um diálogo maior com o professor que leva as demandas da escola para a Secretaria Municipal de Educação (Smed) e serviu para esclarecer quais são as ações que a Smed está desenvolvendo para suprir eventuais deficiências de aprendizagem.

De acordo com o coordenador do Ensino Fundamental I, do Núcleo Pedagógico da Smed, professor Lucas Tavares Rabelo, outras capacitações irão ocorrer durante o ano, incluindo formações oferecidas pela Editora Moderna e a Fundação Lemann, por meio dos programas Aprova Brasil e Educar Pra Valer.

Para Lucas, “o ensino à distância, que ocorreu durante a pandemia, não atende a todas as necessidades do aluno, o que acontece com o ensino presencial. Por isso, diz ele, a Smed quer sanar essas deficiências de aprendizagem no transcorrer do ano letivo de 2022 e dos anos posteriores. “As ações já estão sendo desenvolvidas”, assegura o coordenador.

A coordenadora Cláudia Jardim, da Educação Infantil, acrescentou que o primeiro encontro formativo, realizado entre os dias 7 e 13, com o tema central a importância da rotina na educação infantil, teve “uma abordagem permeada por diálogos enriquecidos, vivências e experiências lúdicas, a fim de potencializar o desenvolvimento dos múltiplos trabalhos que são realizados nas creches, centro de educação infantil e escolas.”

Segundo o professor Pedro Saulo, da Escola Municipal Bem Querer, a capacitação foi muito importante. “Para nós, que estamos voltando a trabalhar agora, presencialmente, com os alunos, é poder lidar com os desafios dessa nova realidade, de inquietação dos alunos e saber qual a melhor forma estar preparado para resolver esse desafio”, disse.

Já Sara de Jesus, professora da Escola Municipal Professora Marlene Flores, destacou que o encontro foi uma maneira de nortear o trabalho. “O ano está começando, tem muitos obstáculos, e quando a equipe está toda reunida vencemos todos estes obstáculos que vão surgindo em relação à leitura e à escrita. É uma forma também de aprendermos mais para colocar em prática na escola”, afirmou a professora.