A pandemia da Covid-19 mudou a rotina de muitos serviços e programas da Secretaria de Desenvolvimento Social, e com o Primeira Infância não foi diferente.

Apesar da pandemia, o Programa Primeira Infância no SUAS (PIS) de Vitória da Conquista não parou os atendimentos. O momento desafiador fez com que, a partir do dia 24 de março de 2020, o acompanhamento presencial de 607 usuários fosse substituído pelo acompanhamento remoto (telefone, celular, internet, etc.).

Atualmente, a equipe do Primeira Infância no SUAS conta com dezessete (17) visitadores ativos, que estão distribuídos em três equipes atuando nos oito Centros de Referência de Assistência Social (Cras). No último mês de junho, as equipes acompanharam 528 famílias. Além do acompanhamento remoto, a equipe realiza atendimento às famílias acompanhadas, quando estas vão ao Cras, visitas emergenciais e busca ativa via ligações telefônicas.

O diálogo com as famílias atendidas é feito em sua grande parte por meio remoto, como aplicativos da rede social.

“O Primeira Infância é o programa mais novo operacionalizado no âmbito do SUAS. Foi implantado nesta gestão e já cativou as famílias atendidas pelas equipes. Por isso, nós tivemos todo o cuidado para não suspender o atendimento durante a pandemia, pois entendemos que no atual contexto pandêmico, este meio é a forma mais segura de atendimento a usuários e trabalhadores”, ressaltou o secretário de Desenvolvimento Social, Michael Farias.

Para o supervisor Aldair Flores, este período tem sido desafiador, principalmente porque o programa é todo pautado na visita à casa das famílias. “A comunicação por meio remoto vem sendo efetuada desde a suspensão das visitas, através de esclarecimentos, passando informes de prevenção ao contágio do coronavírus, acolhendo as demandas das famílias quanto ao auxílio emergencial e orientando sobre a importância da realização de atividades que promovam o desenvolvimento infantil e o fortalecimento de vínculos”, esclareceu Aldair.

Natália agradeceu o atendimento do PIS

Emile Natália Ferreira Marinho Sousa (23), mãe de Maria (4) e Melissa (2) e moradora do bairro Brasil, conta que tem os integrantes da equipe do programa como amigos e que mesmo com a pandemia o atendimento continuou pelo celular. “Às vezes eu passo um sufoco aqui com as crianças, eu mando mensagem e o visitador sempre vem com uma palavra amiga. A qualquer hora eu posso mandar mensagem, eu posso contar com eles, mesmo de longe estão me ajudando com as meninas. Depois do PIS eu aprendi a ser uma mãe muito melhor”, comentou Natália.