“Mancha na pele pode ser hanseníase”, esta foi a mensagem que a equipe do Centro Municipal de Tuberculose, Hanseníase e Leishmaniose levou para a Praça 9 de Novembro, na manhã do dia 31 de janeiro. A ação fez parte da Semana de Combate à Hanseníase, realizada pela Secretaria Municipal de Saúde.

Apesar de ser uma enfermidade milenar, muitos desconhecem a doença que durante muito tempo era conhecida pelo nome de lepra. “Nosso objetivo é alertar a população sobre a hanseníase, que pode incapacitar a pessoa. Aqui na praça, distribuímos panfletos informativos e tiramos algumas dúvidas”, explicou a gerente do Centro, Rose Gigante. Durante a campanha, as pessoas que relataram estar com alguma mancha foram encaminhadas para o serviço.

De passagem pela praça, a moradora da Urbis VI, Valneide Alves, parou para se informar e relatou que um dos seus familiares já foi diagnosticado com a doença. “Na época, ele reclamava das manchas e dizia que não sentia dor, então eu o levei até o Centro, onde ele ainda está fazendo tratamento”. A moradora também avaliou a ação: “Achei muito importante as informações, porque a maioria das pessoas não sabe que uma mancha tão simples pode se tornar uma doença tão grave”, completou.

Durante a mobilização, a fisioterapeuta Jéssica Gusmão falou sobre um dos tratamentos para pessoa com hanseníase: a fisioterapia, que atua na aplicação de técnicas, como cinesioterapia, terapia com gesso, entre outras. “No momento do diagnóstico, é realizada a avaliação fisioterapêutica para detectar o grau de incapacidade do paciente. O segundo passo é traçar um plano de tratamento adequado para reverter as alterações motoras, como garra móvel, e evitar o agravamento da doença que pode levar a grandes sequelas”, explica Jéssica.

Qualquer mancha esbranquiçada ou avermelhada sem sensibilidade deve ser avaliada. Por isso, a pessoa que apresentar algum desses sinais deve procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência ou o Centro Municipal que fica localizado na Praça João Gonçalves, s/n, Centro, ao lado do Centro de Atendimento e Apoio à Vida (CAAV), das 8h às 12h.