Desenvolvimento Social
Postado em 30 de junho de 2023 as 12:45:30
A Campanha pelo fim do trabalho infantil, que teve como tema “Infância é feita para Brincar”, encerrou as suas ações com uma semana de atividades lúdicas e recreativas para crianças e adolescentes. A campanha cumpriu o objetivo de mobilizar, sensibilizar e informar toda a rede de proteção social e a sociedade em geral sobre a importância da luta em defesa dos direitos da criança e do adolescente, buscando a erradicação do trabalho infantil e garantindo o desenvolvimento saudável e protegido das crianças.
Entre os dias 12 e 30 de junho foram realizadas diversas ações em unidades socioassistenciais, tais como palestras, rodas de conversa, além de atividades de lazer e descontração. A campanha foi coordenada pelo Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes).
O secretário municipal de Desenvolvimento Social, Michael Farias, reforçou que o encerramento da campanha não significa que as ações de combate ao trabalho infantil tenham chegado ao fim. “Pelo contrário, é um momento de renovação do nosso compromisso. Vamos continuar fortalecendo as políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência, ampliando a rede de proteção social e aperfeiçoando os mecanismos de prevenção e combate ao trabalho infantil. Nosso objetivo é garantir que todas as crianças e adolescentes tenham seus direitos preservados e possam desfrutar plenamente de sua infância”.
Uma das principais atividades desta semana foi a ida dos usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV) para o parque de diversões, proporcionando momentos de lazer, diversão e fortalecimento dos laços comunitários. As 67 crianças e adolescentes, que fazem parte do território de atendimento do Cras Vila América, tiveram a oportunidade de ter uma noite especial, vivenciando experiências que muitos deles nunca haviam experimentado antes.
Lívia Vitória, de 11 anos, participou do passeio e expressou sua felicidade pela oportunidade de conhecer o parque. “Está sendo um dos dias mais divertidos que eu já tive. Estou indo em vários brinquedos e me divertindo muito”, afirmou Lívia. Já Raissa Farias, de 13 anos, contou que nunca tinha visitado um parque de diversões: “quando avisaram que haveria essa visita eu fiquei muito empolgada e realmente está sendo incrível. Superou as minhas expectativas”.
O educador social do Cras Vila América, Victor Andrade, foi um dos servidores responsáveis por acompanhar as crianças durante a noite. Ele apontou como atividades de lazer e diversão, e tem um impacto positivo no desenvolvimento das crianças e adolescentes. “É uma experiência que a maioria dos meninos nunca havia tido. Todos chegaram aqui com os olhos brilhando de felicidade, está sendo uma experiência ótima, para eles e para mim.”, relatou Victor.
Mas as atividades não pararam por aí. A equipe do Cras Pedrinhas promoveu uma ação com o objetivo de alertar os comerciantes e a comunidade sobre a importância do combate ao trabalho infantil, contando com a participação ativa das crianças e adolescentes do SCFV. A ação tinha como foco levar informação à comunidade, para que os canais de denúncia possam ser replicados e ações de combate ao trabalho infantil se tornem cada vez mais efetivas.
Bruno Santos, funcionário de uma quitanda no bairro Pedrinhas, foi um dos comerciantes abordados pela equipe junto com as crianças e adolescentes. Ele destacou a importância da conscientização: “Fiquei impressionado com a abordagem utilizada pelas crianças. É fundamental que todos nós estejamos engajados nessa luta contra o trabalho infantil e possamos disseminar as informações corretas”, apontou, Bruno.
No Cras Miro Cairo, as crianças puderam unir informação com diversão, a unidade levou as crianças do bairro até a Biblioteca Comunitária para que elas tivessem a chance de aprender um pouco mais sobre a campanha e também participar de uma oficina de catavento, que simboliza a luta contra o trabalho infantil. Daniela Safira, de 6 anos, participou da oficina e relatou que durante as atividades descobriu que “o catavento representa a liberdade das crianças, o direito de brincar, estudar e ser feliz, sem precisar trabalhar”.