Nessa quinta-feira, 29, a artista plástica Lilian Morais realizou a instalaçãoA esterilização do solo e a morte do camponês baiano, na Praça 9 de novembro. A manifestação artística abordou questões relacionadas à monocultura do eucalipto, alertando a população sobre as consequências do uso intensivo de agrotóxicos nas plantações de eucalipto, que atinge os recursos hídricos e os seres vivos em geral. Militantes de diversas instituições participaram do evento e mostraram apoio à causa.

A instalação chamou a atenção de quem passou pela Praça 9 de Novembro. O comerciante Alvino de Oliveira parou para observar a manifestação. “Fiquei curioso quando vi isso aqui e sem nenhuma explicação já pude entender que é um alerta para que a gente preserve a natureza para continuar vivendo”. Para a comerciante Ednair Silva, a instalação é uma manifestação interessante. “A gente fica curioso, né? Gostei muito do que vi porque chama a atenção para os problemas da natureza”.

A artista plástica e ambientalista, Lilian Morais, ficou satisfeita com a receptividade da população. “O pessoal ficou interessado, as pessoas vieram me perguntar o que significava e quando a gente trazia para a realidade as pessoas podiam compreender”. Lilian Morais é ambientalista, publicitária e artista plástica. Ao longo dos seus 22 anos de carreira, produziu um vasto acervo de pinturas, esculturas e desenhos diversos. Sua primeira exposição ocorreu em 1995, na Casa do Comércio, em Salvador, e desde então vem promovendo o seu trabalho com dezenas de exposições individuais e coletivas.