Juscélia destacou o acolhimento que sentiu com o novo ambiente

“Aqui, eu estou me sentindo em casa. Está sendo maravilhoso”, disse, satisfeita, a paciente Juscélia Moraes sobre as melhorias realizadas na Unidade de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru do Hospital Esaú Matos. As adequações, feitas com recursos próprios e de doações, abrangeram a individualização dos espaços.

Agora, há uma sala destinada ao preparo de medicações (via oral) que, eventualmente, algum bebê possa necessitar e uma copa, com espaço para armazenar algum alimento de consumo próprio, que a mãe queira levar. O banheiro passou a atender as regras de acessibilidade e foram instalados armários, onde os pertences das mães e dos bebês podem ser guardados.

“O ambiente, que é muito tranquilo, ficou ótimo, principalmente, porque temos de estar ao lado dos nossos bebês o tempo todo então precisamos nos sentir à vontade aqui. Estou muito feliz!”, completou Juscélia, que está com seus filhos gêmeos, Guilherme e Gabriel, sendo atendidos no Método Canguru.

Foram instalados armários, onde os pertences das mães e dos bebês podem ser guardados

A rotina do espaço também passou por mudanças. Agora, por exemplo, as mães não precisam mais levar roupas de casa. Diariamente, o hospital fornece as roupas que as mães vão vestir nos períodos em que elas estiverem no hospital e que auxiliam no método. A mãe precisará levar apenas itens de higiene pessoal e as roupas íntimas.

Para a coordenadora de enfermagem das unidades de terapia do Esaú, Alda Nery, é motivo de felicidade ouvir o depoimento de Juscélia e constatar que o objetivo da obra, de promover um maior e melhor acolhimento para as mães, foi atingido. “O Canguru é para ser uma casa. A mãe tem que vir e se sentir ao máximo assim, acolhida, aconchegada. E, além disso, com um ambiente melhor, nos sentimos ainda mais motivados a trabalhar”, destacou.

Além das melhorias no Canguru, recentemente, foram realizadas intervenções em uma das salas do Centro Cirúrgico e em quatro enfermarias da Obstetrícia.

Agora, há um espaço para a copa