Durante a palestra, a assistente social e membro do Núcleo de Pesquisa esclareceu as dúvidas dos pais

Após o nascimento do bebê, um dos procedimentos obrigatórios que deve ser realizado pelos pais é a emissão da certidão de nascimento. É por meio deste documento, que comprova a existência do bebê, o local e data de nascimento, os nomes dos pais e avós, que ele poderá exercer de forma plena a cidadania.

Entretanto, muitos pais acreditam que a Declaração de Nascido Vivo emitida pelos hospitais substitui a certidão de nascimento. “Mas não substitui. Daí a importância de estarmos reunidos na manhã desta quinta-feira (30), aqui no Esaú Matos, debatendo com os pais a importância da certidão”, comentou a assistente social, Eulinausa Lima.

Desde 2008, numa parceria com o Cartório de Registro Civil de Vitória da Conquista, o Hospital Esaú Matos conta com um posto avançado para emissão da certidão de nascimento. Esta unidade dentro do hospital e interligada ao cartório contribui para a redução do chamado ‘não registro’. Por mês, o posto emite em média 200 certidões.

“O pai tem até 15 dias após o nascimento do bebê, prazo previsto por lei, para providenciar a emissão da certidão de nascimento, que é a porta de entrada de todos os direitos para este bebê”, explicou Eulinausa. Ela ainda pontuou os documentos necessários e as peculiaridades que envolvem os casos de pais separados, mães solteiras.

Além da palestra, momento foi marcado pelas práticas integrativas

“Providenciar a certidão é o primeiro passo que devemos ter depois que nosso filho nasce. Por isso, foi muito importante participar desse momento aqui hoje, receber essas informações”, comentou Claudemir Lopes, pai do pequeno Bernardo, que está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal do Esaú desde o seu nascimento.

Mas, além da palestra, o encontro foi um momento para integrar as mães que estão com seus filhos internados na UTI, como é o caso de Miriam Leme. “É muito importante estarmos interagindo umas com as outras, estamos passando pela mesma aflição. Além disso, é a chance de esclarecermos as nossas dúvidas”, comentou a mãe de Samuel.

A discussão foi promovida pelo Núcleo de Extensão, Pesquisa e Estudo de Doenças Crônicas (NEPEdc) do Esaú Matos. Ao final houve, ainda, distribuição de brindes.

Encontro foi aprovado pelos pais