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Postado em 24 de dezembro de 2015 as 14:49:10
e atualizado em 8 de novembro de 2016 as 14:52:18
Não havia só alguém e sim milhares de pessoas que apreciavam com devoção o show dos grupos Golden Boys e Trio Esperança. Os irmãos Correa, que iniciaram sua carreira no movimento Jovem Guarda, encerraram com chave de ouro a 19ª edição do Natal da Cidade.
Passava das 22h30 quando o Golden Boys subiu ao palco do Centro Glauber Rocha – Educação e Cultura – fazendo um pout pourri das músicas inesquecíveis das décadas de 60 e 70. Em seguida, o grupo cantou a música que é a sua marca: “Há um alguém”.
Depois de 40 minutos de show, foi a vez do Trio Esperança entrar no palco de forma bem descontraída cantando com os Golden Boys a música “Fumacê”. O trio formado dessa vez pelos irmãos Mário e Mariazinha e pelo sobrinho Beto Filho continuaram a embalar o público com canções como “Festa do Bolinha” e “Pobre menina“.
Numa parte da apresentação, de quase duas horas, eles executaram músicas autorais como “Te amo”, “Foi assim” e “Anjo” e encerraram com o sucesso “País tropical”. Essa foi a primeira vez que os dois grupos se apresentaram em Vitória da Conquista.
“Somos muito felizes por podermos estar aqui. A Prefeitura está de parabéns por este incentivo cultural, devia ter isso em muito mais cidades do Brasil. Nós nos sentimos muito honrados por participar deste evento que já é tão tradicional na cidade”, disse Ronaldo, 73.
Todas as melodias executadas eram cantadas pela aposentada Ilza Patente de Melo, 67, que veio com seu marido e filho prestigiar o show do Golden Boys e do Trio Esperança. “Hoje estou revivendo minha juventude. Foi muito bom e estou muito feliz”, disse a fã.
Os irmãos Gilvan, 61, e Andréa Silveira, 40, vieram também ver os artistas da Jovem Guarda. “Eu cresci ouvindo e aprendi a gostar. Eu achei a iniciativa muito boa do Governo Municipal de trazer grupos como esses, de oferecer diversão, e valorizar artistas locais”, disse a secretária. “Hoje eu estou realizando um sonho, pois desde o inicio da Jovem Guarda os acompanhava”, resumiu a emoção o mecânico.