Educação
Postado em 29 de novembro de 2013 as 12:24:14 e atualizado em 1 de dezembro de 2013 as 22:32:01
Apresentações que emocionaram e que ficarão marcadas na história do cenário cultural conquistense. A Administração Municipal de Vitória da Conquista, seguindo a tradição de proporcionar eventos que vão desde a arte erudita e elaborada à cultura popular, mais uma vez surpreendeu, realizando, entre os dias 21 e 23 de novembro deste ano de 2013, o I Festival Internacional de Violão, um dos mais recentes e importantes encontros de concertistas do país.
Totalmente gratuito e apresentando uma programação ampla, envolvendo alguns dos melhores concertistas do mundo em violão, a realização do festival é o reflexo da vontade política do Governo Municipal, via Secretaria de Educação, especialmente respaldado pela parceria, na elaboração e execução do evento com violonistas da cidade.
Um dos seus principais proponentes foi o violinista erudito Fabiano Cardoso, ex-aluno do Conservatório Municipal de Música de Vitória da Conquista, único no interior da Bahia mantido por uma Prefeitura. O conservatório oferece cursos de piano, teclado, viola, violão, flauta doce e transversal, entre outros instrumentos.
O renomado violonista brasileiro Paulo Martelli foi um dos articuladores do festival, pelo Movimento Violão, apresentando-se, inclusive, com seu violão de 11 cordas, trazendo informações sobre o instrumento e executando uma seleção de músicas renascentistas.
Já nessa primeira edição, o festival apresentou o que de melhor é produzido no país e no exterior, incentivando jovens músicos ao estudo do violão, além de colocar Vitória da Conquista no circuito da música erudita de concerto. Cinco dos convidados deste ano estão entre os 10 maiores jovens concertistas do mundo: Jorge Caballero, Paulo Martelli, Duo Siqueira Lima e João Carlos Victor.
Além desses nomes, contribuíram, também, para a grandiosidade do evento apresentações do maestro João Omar, Fabiano Cardoso, Heryck Almeida e Carlos Porto. Essa junção do que há de melhor no cenário musical, de Bach a Baden Powell, apresentada com a marca do virtuosismo, foi um presente especial para a cidade e, em particular, para todos que ali compareceram. O musicólogo, violonista e pesquisador Humberto Amorim, que lançou no festival seu livro Villa-Lobos e o Violão, definiu essa integração como algo inusitado em festivais latino-americanos.