Desenvolvimento Social
Postado em 24 de maio de 2019 as 10:18:21
A tarde desta quinta-feira (23) foi bastante especial no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) 1, do Bruno Bacelar. Mulheres do Grupo de Convivência e Fortalecimento de Vínculos participaram de uma programação em homenagem à Família. Acompanhadas por filhos e netos, elas trocaram experiências sobre seu núcleo e convivência familiar.
Com muita integração e lazer, a tarde do Grupo de Convivência e Fortalecimento de Vínculos foi dedicada a conversar sobre a família
“Já estão entendendo que a família não é só sanguínea; existe aquela extensão, um amigo que você considera, que está em sua casa e já é considerado alguém da família. Então a gente está entendendo que até a idosa mesmo já está conseguindo entender que a família não é só pai, mãe e filho”, explica a coordenadora do serviço, Sheila Portela.
Para Silvanir, o Cras também é uma família
Silvanir Silva concorda. Para a usuária do Cras, que esteve no evento com seus filhos e netos, o próprio Grupo de Convivência já lhe apresenta uma estrutura familiar, o que é positivo em muitos aspectos. “Para mim, é como se fosse uma terapia, porque eu já passei por momentos muito difíceis na minha vida. E aqui é onde eu consigo me distrair, sorrir, ser feliz com as pessoas que eu convivo aqui, além da minha família. Aqui para mim também é uma família”, diz.
A programação também contou com sorteios de brindes, e dona Sildecina (ao centro) foi uma das ganhadoras
Dona Sildecina Melo conta o que extraiu da atividade: “Receber minha família, receber meus filhos e minhas filhas e abraçar, com muito prazer. Meus filhos moram muito longe, mas me abraçam de longe e de perto.“ Além disso, ela elogia todo o serviço do Cras: “Muito feliz por esse grupo; elas [da equipe] trabalham direito com a gente, têm muita paciência.”
Para Sheila, o trabalho desenvolvido por meio do Grupo de Convivência e Fortalecimento de Vínculos tem apresentado bons resultados. “Toda semana, elas estão conosco e participam ativamente, principalmente as senhoras. Então a gente vê que estão tendo mudanças bem significativas nas residências, que a gente faz a visita domiciliar e vê que a autoestima delas está melhorando. Porque é um bairro bem vulnerável, e às vezes as mulheres se sentem desvalorizadas”, avalia a coordenadora.