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Postado em 6 de junho de 2014 as 18:01:21
Na reunião, os conselheiros conheceram o novo formato do Projeto Bahia Produtiva
Atendendo a um convite do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável, representantes da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) estiveram no salão nobre do Gabinete Civil na noite da última quinta-feira, 5, para uma reunião em que expuseram aos conselheiros informações detalhadas sobre o novo projeto desenvolvido pelo órgão, chamado Bahia Produtiva.
Trata-se da reavaliação de uma iniciativa anterior, o Projeto Produzir, por meio do qual a CAR levava benefícios emergenciais a comunidades rurais cujos moradores viviam em situação de pobreza acentuada. “Tem basicamente o mesmo objetivo que o Produzir, só que com algumas alterações, por exigência do Banco Mundial. E agora, com a participação presente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável”, esclareceu Sara Fabiana Santos, chefe do escritório regional da CAR, que coordena ações em 24 municípios baianos.
De acordo com o que estabelece o novo formato, para que as ações de infraestrutura sejam desenvolvidas nessas comunidades e beneficiem de fato os pequenos produtores rurais, é necessário que o Conselho mencionado realize um plano de trabalho a fim de elaborar um relatório, em que constem as principais carências de cada lugar. A partir dos resultados desse trabalho, será produzido o Plano Municipal de Desenvolvimento Sustentável.
“Digamos que determinada comunidade tenha uma plantação grande de mandioca. Então, ela tem uma prioridade, que é uma casa de farinha”, exemplificou Sara Fabiana. Após a conclusão do Plano de Desenvolvimento Sustentável, e confirmada sua aprovação, os recursos para a aplicação dos projetos previstos serão de US$ 260 milhões, que deverão ser liberados de forma gradativa ao longo dos próximos seis anos.
‘Impacto grande’ – Parte desse montante, US$ 150 milhões, virá do Banco Mundial; os US$ 110 milhões restantes serão repassados pelo Governo do Estado da Bahia. “Isso terá um impacto muito grande, porque não são só os investimentos. É a dimensão social, socioambiental, cultural e a preservação da necessidade de reestruturar e ampliar o apoio às comunidades de dentro do nosso município”, observou Gildásio Silveira, assessor especial do Gabinete Civil e presidente do Conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável.
Em suas próximas reuniões, os conselheiros já deverão iniciar o plano de trabalho que resultará na elaboração do Plano Municipal de Desenvolvimento Sustentável. “O que nos anima é o fato de que vamos estar mais próximos das comunidades, associações e entidades. Qualquer dúvida, em tempo será esclarecida para que os projetos possam ter viabilidade. É um diálogo necessário e constante, e é também uma prática do Governo Municipal”, concluiu Gildásio.