Encontro encerrou a atividade “Quem conta um conto não dorme no ponto”

Atividade contou com a participação do coral da Associação de Amigos da Pastoral do Menor

Cerca de 30 idosos, todos integrantes do grupo União do Vila América (UVA), participaram, na tarde desta terça-feira, 26, da confraternização de encerramento da atividade “Quem conta um conto não dorme no ponto”, realizada durante o mês de março pela equipe do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro, do qual o grupo Uvafaz parte. A programação teve a participação do coral da Associação de Amigos da Pastoral do Menor, que atua no bairro Pedrinhas.

Marluce Sobral, educadora social

Além da parte musical, houve a palestra sobre o sentido da páscoa cristã, ministrada pela educadora social Marluce Sobral. “É uma reflexão sobre o real significado da páscoa, para que as pessoas possam interiorizar que ela é reflexão, mudança de hábitos e valores. E é disso que estamos precisando: resgate e mudança de hábitos”.

O UVA existe desde setembro de 2011 e se reúne semanalmente no Cras. Os integrantes desenvolvem uma série de atividades, entre elas oficinas de produção artística a partir de reaproveitamento de materiais descartados. Neste mês, a atividade “Quem conta um conto não dorme no ponto” apresentou relatos de experiências feitas por moradores da própria região.

Stéphanie Carvalho, psicóloga do Cras

“Nosso objetivo é o fortalecimento de vínculos, é minimizar a situação de vulnerabilidade, oferecendo um serviço que acolha as demandas deles num trabalho contínuo”, contou a psicóloga do Cras, Stéphanie Carvalho, uma das coordenadoras do grupo UVA. “O grupo foi uma forma de acolher os idosos que nós acompanhávamos nas visitas domiciliares. Trouxemos eles para o Cras para termos a oportunidade de estar junto, acompanhando e cuidando deles ainda mais”, acrescentou Stéphanie.

Cassionila Moreira do Carmo, aposentada

‘Muito legal’ – A aposentada Cassionila Moreira do Carmo, 68 anos, participa do grupo UVA desde que foi criado pela equipe do Cras. Antes, ela passava quase todo o tempo dentro de casa, dedicando-se a um de seus passatempos favoritos: o bordado. Com a criação do grupo, passou a ter novas opções de atividades. “É muito legal”, diz. “Antes, eu não saía muito de casa. Às vezes, a gente fica com a cabeça pesada por causa de alguns problemas, e isso ajuda muito. O pessoal aqui é muito bom”.

A partir da próxima terça-feira, 2 de abril, Cassionila e seus colegas do UVA já terão acesso a um novo ciclo mensal de atividades. Trata-se de uma oficina de papietagem. Para quem não conhece, esse artesanato consiste em utilizar recortes de páginas de revistas para incrementar objetos variados.

O serviço – O Cras do Vila América possui, atualmente, cerca de 1.900 usuários inscritos, de adolescentes a idosos. Além do próprio Vila América, esse público abrange as seguintes localidades: Urbis VI, Ayrton Senna, Morada dos Pássaros, Jardim Guanabara, Boa Vista, Vila Elisa, Morada Real e Renato Magalhães.