Programação da campanha segue até o dia 10 de dezembro, em diversos locais da cidade

Quando foi à Unidade de Saúde da Família do bairro Patagônia, na manhã desta terça-feira, 25 – data celebrada internacionalmente como o Dia da Não Violência contra a Mulher –, Cíntia Santos queria apenas uma consulta de rotina com o clínico-geral. No entanto, a programação matutina lhe saiu ainda mais produtiva do que esperava. Enquanto aguardava que seu nome fosse chamado, a moradora foi convidada a participar de uma palestra sobre prevenção e combate à violência de gênero. A atividade faz parte da campanha “16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”.

“Achei legal e importante para esclarecer algumas dúvidas. Quanto mais a gente participa dessas reuniões e encontros, mais a gente sabe sobre os nossos direitos”, avaliou Cíntia, após o fim da palestra.

Ministrada pela educadora social Tânia Oliveira e pela assistente social Kelly Prado, a atividade esclareceu para as participantes sobre a forma como se dá a violência contra o gênero feminino. Elas passaram a saber, por exemplo, que, além de física, a violência pode ocorrer sob as formas psicológica, patrimonial, moral e sexual.“A gente faz uma série de relatos e mostra para elas, de uma forma abrangente, como elas podem reagir a isso”, disse Kelly, que, assim como Tânia, é ligada ao Centro de Referência Albertina Vasconcelos (Crav).

Oficina – Enquanto ocorria a palestra na Unidade de Saúde da Família da Patagônia, outra atividade era realizada na Creche Municipal Dinaelza Coqueiro, no bairro Ibirapuera. Ali, a União de Mulheres de Vitória da Conquista coordenava uma oficina com o tema “Eu quero é ser feliz”, em que se esclarecia sobre as formas de violência previstas na legislação e as formas de se superá-las.