Público cantou e dançou ao som de Elas Cantam Rita Lee e Sound Machine

Após o momento dedicado à cultura hip hop, com a Batalha de MC’s, a programação musical da terceira noite do Festival da Juventude prosseguiu com mais diversidade ainda. O som agressivo da banda Sound Machine, mesclando elementos de blues e rock, ocupou toda a área do Centro Glauber Rocha – Educação e Cultura.

Foi a segunda vez que o Sound Machine se apresentou no Festival da Juventude. “É muito importante a Prefeitura dar esse privilégio às bandas locais”, avaliou o guitarrista André Luís Carvalho. “É uma oportunidade muito importante para mostrar o som da nossa banda”, acrescentou o músico.

Em seguida, um outro tipo de rock, mais bem-humorado e com um inconfundível senso de humor que não dispensa romantismo, o palco foi tomado pelas vozes femininas do conjunto Elas Cantam Rita Lee: Marlua, Narjara Paiva, Jeanna Lopes e Marcele Cilano. Versáteis, elas já interpretaram Cazuza anteriormente. Agora, se reúnem novamente para celebrar a obra de uma das principais cantoras do rock nacional.

“Creio que Vitória da Conquista seja uma das cidades do interior que tem maior quantidade de projetos deste nível e com esta qualidade. Dá oportunidade tanto para os artistas locais de trabalho autoral quanto para outros projetos”, afirmou Marlua.

Interação – Além de dar oportunidade aos músicos locais, o Festival da Juventude oferece também ao público a oportunidade de ouvi-los sem custo algum. E, além disso, num espaço com todas as condições de segurança necessárias a um bom espetáculo. Isso foi notado pela jornalista Janine Andrade, que veio de Brumado para participar do evento. Chamou-lhe a atenção a estrutura física do Centro Glauber Rocha. “É um espaço muito bom, eu ainda não conhecia”, avaliou. A programação musical também a atraiu, embora ela também tenha apreciado as demais manifestações artísticas presentes no local: “É um espaço interativo. Acompanhei também as exposições. É muito legal, estou curtindo muito. A Prefeitura faz bem em investir neste tipo de espaço cultural”.

‘Espaço perfeito’ – Para Ricardo da Silva, recentemente formado também em jornalismo, o Festival é uma nova forma de “curtição”, mas também de discussão: “É importante para as pessoas terem mais entendimento sobre o que está acontecendo”. Outro elemento a ser destacado por ele, que é cadeirante, foi a acessibilidade. Ricardo garantiu que pôde circular pelo local sem constrangimento algum. “O espaço físico é perfeito”, elogiou.