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Postado em 31 de janeiro de 2018 as 17:15:32

O encerramento da programação aconteceu na praça Nove de Novembro
Encerrou nessa quarta-feira (31), a Semana Municipal de Combate à Hanseníase. A ação faz parte do Janeiro Roxo que tem como objetivo alertar as pessoas sobre a doença.
Para finalizar as atividades, uma série de serviços gratuitos foram oferecidos na praça Nove de Novembro, como testes de glicemia, aferição de pressão, limpezas de pele, massagens, além de palestras para tirar dúvidas sobre a doença.
Para a aposentada Zelita Pereira Souza, 64 anos, foi uma oportunidade para conhecer mais sobre a hanseníase. “Tô aprendendo aqui. Eu nunca ouvi falar dessa doença. A ação é uma coisa positiva porque as pessoas que não sabem passam a entender agora sobre essa doença”.
A aposentada Maria dos Santos Vieira, 64 anos, aprovou a iniciativa da Prefeitura de oferecer os serviços gratuitamente. “Pra mim mesmo que moro em fazenda, é muito bom. Não tenho tempo e por um acaso passei por aqui, e decidi participar desse atendimento”, elogiou.
De acordo com a enfermeira Monique Dutra, o balanço sobre a campanha desse ano é extremamente positivo. “Conquista é considerado um município endêmico para doença. Está entre os dez da Bahia que mais tem casos de hanseníase e na maioria dos casos, quando detectamos, os pacientes já estão em uma fase avançada da doença. É muito importante que a gente quebre esse preconceito para que a gente possa diagnosticar a doença no início. Esse ano foi um dos melhores anos que tivemos a campanha. Tivemos casos diagnosticados no Dia da Mancha, a mobilização desse ano foi maior do que a dos outros anos. O balanço é muito positivo”, explicou.
Além dessas ações, na terça (30), aconteceu uma blitz educativa nas imediações da avenida João Pessoa, com entrega de panfletos e materiais para os motoristas e pedestres. “O objetivo foi conscientizar a população sobre a existência da hanseníase e que existe um serviço no município especializado em atender pacientes com suspeita da doença. Levar para população a questão das manchas dormentes, muita gente acha que a hanseníase já acabou e não existe mais. A questão do preconceito e do estigma ainda é muito forte e precisam ser quebrados”, ressaltou Monique.

Uma blitz educativa orientou motoristas e pedestres