A Secretaria Municipal de Gestão e Inovação (Semgi) promoveu o workshop “A padronização de registros e a excelência da gestão em TI” para servidores da Coordenação Municipal de Tecnologia da Informação (CTI). O evento aconteceu na tarde desta sexta-feira (12), no auditório da UniFTC, e contou ainda com a participação de estudantes do curso de Sistema de Informação da instituição.

O workshop teve a proposta de desmistificar a ideia negativa do senso comum a respeito dos registros de atividades em um órgão ou empresa, que normalmente são associados de forma equivocada à lentidão e à morosidade. Na verdade, os registros são uma prática essencial para a eficiência e eficácia do trabalho desempenhado pelo órgão, especialmente na administração pública, onde é preciso fazer um trabalho continuado que permaneça de legado ao longo das gestões.

“A gente sabe que na Prefeitura, entra gente e sai gente, há movimento, os servidores mudam de secretarias. E às vezes o servidor chega em um lugar e pensa: ‘O que eu tenho que fazer aqui? Como faço isso?’ Então, a ideia hoje é estabelecer padrões de registros para que, com o passar do tempo, nós vamos entendendo o que aconteceu e o que não aconteceu, porque foi tomada essa decisão; e padronizar as solicitações, os registros e as evidências na Prefeitura”, explicou a secretária interina de Gestão e Inovação e coordenadora de Recursos Humanos, Maíra Andrade.

A administradora, turismóloga e professora Gardênia Jardim conduziu a atividade e explicou a importância da aplicação dos registros na área Tecnologia da Informação. “A gente tá usando informação dentro do serviço público municipal, e a gente tem que ter um cuidado muito grande com isso e validar esses registros, porque senão a gente compromete a qualidade do que é entregue para o cidadão conquistense. Então, ter o controle disso é saber passo a passo do círculo de informação, como essa informação circula dentro da unidade e dentro da gestão pública municipal e como isso chega ao cidadão, e de que forma ficam lacunas e como isso pode ser revertido”, disse.

O coordenador da CTI, Alexandre Lacerda, contou que o trabalho de registros já vem sendo implementado no setor. “A partir do momento que a gente passou a registrar, a gente não só passou a ter uma base de conhecimento do que existiu, mas a gente passa a conseguir levantamentos estatísticos de como as coisas estão acontecendo. Então, hoje a gente consegue saber qual o número de chamadas que acontece por secretarias e qual o tipo de problema que ocorre. Isso faz com que a gente consiga pensar de forma estratégica em como solucionar os problemas que estão ocorrendo”, destacou.

Um dos servidores que participou do workshop foi o técnico de Datacenter Lenisson Leandro Nunes, que está há oito anos na CTI. “A expectativa é boa, de ter essa experiência também da coisa do real, do problema, da situação, do estudo real, e também com as experiências das técnicas de gestão que existem para aprimorar nossos procedimentos”, afirmou. “É muito importante, porque isso vai se reverter para nós, internamente, como servidores, em nossas demandas internas, e também para os cidadãos que esperam excelência do nosso trabalho”, concluiu.