Servidores da Prefeitura de Vitória da Conquista participaram de uma capacitação, nesta quarta-feira (13), sobre a Lei da Escuta Protegida (13.431/2017) e sobre o Fluxo e Protocolo Unificado de Atendimento Integrado a Crianças e Adolescentes Vítimas ou Testemunhas de Violência, que foi lançado na última terça-feira (12). A capacitação foi dividida em duas etapas: no turno da manhã, as discussões foram voltadas para os servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social (Semdes), e no turno vespertino, além da equipe da Semdes, teve a presença de servidores que atuam na Saúde e na Educação.

Os debates foram mediados pela coordenadora geral de Serviços Especializados a Famílias e Indivíduos da Secretaria Nacional de Assistência Social, Márcia Viana, e pelo consultor que atua na Childhood e na Unicef, Benedito Rodrigues. De acordo com Márcia, o encontro é uma forma de ressaltar a necessidade de que as equipes que atuam na rede de proteção social estejam sempre se capacitando. “Vitória da Conquista é um município extremamente articulado e que está trazendo uma experiência nova que é referência para todo o Brasil. O debate com os servidores é uma forma de continuar oferecendo instrumentos para que eles possam se atualizar e aprimorar os seus conhecimentos”, afirmou Márcia.

O Fluxo e Protocolo de Atendimento Integrado, que foram tema de discussão no período da tarde, são os documentos que descrevem o percurso e o passo a passo do atendimento em casos de violência contra crianças e adolescentes. Para o secretário de Desenvolvimento Social, Michael Farias, é necessário que os servidores conheçam esses documentos para que possam garantir um atendimento mais humanizado e acolhedor. “O Fluxo e Protocolo de Atendimento Integrado são um marco na proteção social de crianças e adolescentes do nosso município, por isso precisamos garantir que essas informações cheguem aos servidores, fortalecendo a rede de proteção social”, destacou Michael.

O consultor Benedito ressaltou a importância dessas discussões não ficarem restritas apenas aos trabalhadores do SUAS, mas que tenha a participação de outras áreas, como saúde e educação, garantindo à rede uma atuação multidisciplinar. “É importante que todas as políticas estejam articuladas para trabalhar em conjunto. Queremos ampliar a escala para que mais servidores tenham acesso ao fluxo de atendimento”, relatou.