Desenvolvimento Econômico
Postado em 14 de novembro de 2023 as 15:44:43
Nesta segunda-feira, 13, as Coordenações LGBTQIAPN+, Igualdade Racial e Juventude realizaram uma roda de conversa para encerramento do período de estágio dos estudantes do sétimo semestre de Psicologia da Faculdade Independente do Nordeste (Fainor), no Centro Integrado de Direitos Humanos (CIDH).
Esse ciclo de Estágio Supervisionado no CIDH é fruto de uma parceria entre a Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Semdes), e a Fainor, visando a formação crítica para atuação com as pautas LGBTQIAPN+, Igualdade Racial e Juventude.
Segundo o coordenador de Políticas de Promoção da Cidadania e Direitos de LGBTQIAPN+, José Mário Barbosa, a atuação dos estudantes proporciona maturidade e conhecimento de um processo educacional que é importante para a grade curricular deles. “Essa parceria é importante porque a gente vai devolver para o estudante maturidade e conhecimento do que é gestão pública no território, o que é escutar em um equipamento público, as diversas populações que nós trabalhamos”.
Também coordenando o ciclo de estágios, o gerente da Coordenação de Juventude da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE), Pedro Sampaio, destacou a importância do estágio para a formação de futuros profissionais. “Essa parceria é fundamental para difundir as políticas públicas, as quais praticamos aqui no Centro Integrado de Direitos Humanos. Por meio dela, podemos contribuir com a construção desses estudantes como profissionais”, explica.
De acordo com o coordenador do curso de Psicologia da Fainor, Wesley Gomes, o período de estágio contribuiu de forma significativa na formação da turma. “A vivência nesses espaços é fundamental para o processo formativo dos nossos alunos. Essa aproximação entre o que acontece na academia, a parte teórica com aquilo que é do campo prático, que é o serviço oferecido para a população, por meio dos equipamentos, das políticas públicas, nesse caso aqui por meio do Centro Integrado dos Direitos Humanos, é fundamental”, afirma o coordenador.
Com atuação no grupo aplicado à pasta da Juventude, o estudante Felipe Novais avalia sua experiência de forma positiva. “Essa vivência amplia a nossa visão de como é o serviço público e também dá um entendimento de que a Psicologia, mesmo presente, ainda carece de um certo aprimoramento. Então, para a minha formação, acredito que é essa percepção de que as coisas não são fáceis, de que tem essa burocracia e de que ainda precisa de um certo aprimoramento da Psicologia nesses espaços”, comenta o estudante.
A estudante Eliane Koch, que atuou na pasta LGBTQIAPN+, também considerou a experiência enriquecedora. “O estágio foi maravilhoso. Ter a oportunidade de experienciar as políticas públicas foi maravilhoso porque a gente conseguiu ver o outro lado. A gente é preparado o tempo inteiro para lidar com a Psicologia em setores específicos e, aqui, a gente percebe que o fazer da Psicologia na política pública é bem diferente da clínica. E isso é muito enriquecedor. Foi positivo, acho que para todo o grupo”, afirma a estudante.