A Prefeitura de Vitória da Conquista, por meio do Núcleo de Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação, tem se empenhado em intermediar e acompanhar o processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais na rede municipal de ensino. Por isso, durante dois dias, os professores das turmas regulares e os das salas de recursos multifuncionais participarão da formação continuada, que teve início nesta manhã, 21, na antiga Escola Maria Viana.

A temática abordada nesta quinta-feira foi a questão dos Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGD). Trata-se de distúrbios nas interações sociais recíprocas que costumam se manifestar nos primeiros cinco anos de vida. Os TGD englobam os diferentes transtornos do espectro autista, as psicoses infantis, a Síndrome de Asperger, a Síndrome de Kanner e a Síndrome de Rett.

Na rede municipal, a maior incidência desse tipo de transtorno é o autismo. “Percebemos este ano uma inserção muito grande de alunos especiais em todas as escolas municipais. É um grande desafio, mas estamos nos preparando para isso, e a formação vai dar aos professores uma visão melhor de como trabalhar com esses alunos, para que todas as intervenções possíveis possam ser feitas durante o ano”, explicou a psicóloga do Núcleo de Educação Especial da Secretaria de Educação, Janaína Brito.

Durante o encontro, as novas profissionais inseridas ao Núcleo de Educação Especial foram apresentadas ao grupo. Essas profissionais falaram sobre as suas funções na área educacional e sobre a forma como atuarão nas escolas municipais. “Nosso principal papel dentro das escolas é fazer avaliações e intervenções para que possamos suprir a criança, a fim de que ela não fique com uma defasagem muito grande em relação às outras, fazendo-a mais independente possível, por meio de estratégias que minimizem as suas incapacidades”, disse a terapeuta ocupacional, Amanda Dourado.

Já a assistente social, Janete Ferreira, fez questão de destacar o seu papel junto aos alunos com necessidades educacionais especiais e suas famílias. “Como assistente social, vou orientar as famílias acerca dos direitos educacionais de seus filhos, por meio de visitas a escolas, pesquisas, elaboração e execução de programas de orientação. O objetivo é ampliar o conhecimento acerca da realidade sociofamiliar desses alunos”, afirmou.

O Núcleo de Educação Especial da Secretaria de Educação é composto ainda por uma pedagoga, Karla Ribeiro, mais duas psicólogas, Ana Luíza Santos e Verbênia Ribeiro.