Desenvolvimento Social
Postado em 23 de janeiro de 2025 as 16:47:13

Roda de conversa com os usuários do Serviço de Convivência do Cras Jardim Valéria
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes), por meio do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Jardim Valéria, promoveu, nesta quarta-feira (22), uma roda de conversa sobre racismo e intolerância religiosa. A ação foi realizada em articulação com a Coordenação de Promoção da Igualdade Racial e contou com a participação dos usuários do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) da unidade.
O diálogo foi mediado pelo coordenador de Igualdade Racial, Ricardo Alves, e abriu espaço para que a comunidade apresentasse suas opiniões e compartilhasse vivências sobre o tema. “Nós temos o compromisso de falar sobre racismo durante todo o ano, dialogando sempre sobre essa temática. É assim que enfrentamos o racismo: adentrando os territórios e inserindo esses temas no cotidiano das pessoas. Hoje falamos sobre a herança afro-brasileira, o racismo religioso e a construção dos saberes e costumes da população negra, para desmistificar alguns preconceitos que as pessoas ainda têm”, destacou Ricardo.
A gerente do Cras Jardim Valéria, Valdineia Aragão, explicou que a ação foi estruturada em alusão ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa, celebrado em 21 de janeiro. “Esse é um tema muito importante. Aqui no território do Jardim Valéria, temos uma grande diversidade religiosa. Na região, existem alguns terreiros frequentados por praticantes de religiões de matriz africana, várias igrejas evangélicas e parte da comunidade é católica. Esse debate de hoje busca incentivar a convivência harmoniosa entre todas essas religiões. Esperamos que as pessoas que participaram da roda de conversa possam replicar o conhecimento adquirido aqui”, afirmou Valdineia.
- Ricardo
- Valdineia
- Edineia
Edineia Ramos, que participou das atividades do SCFV pela segunda vez, declarou estar encantada com as ações do Cras e pretende continuar, pois, segundo ela, cada encontro é uma oportunidade para aprender algo novo. “Os dois dias que participei foram maravilhosos. Esses debates são necessários. A intolerância tem crescido, e por isso essas conversas são tão importantes. Posso levar esse conhecimento para casa e ensinar aos meus netos. Essa é a forma de orientar os mais novos, ensinando o que é certo e o que é errado”, relatou Edineia.