Desenvolvimento Econômico
Postado em 9 de maio de 2013 as 22:34:12
Cumprindo a agenda nacional, a Jornada de Lutas da Juventude aconteceu na manhã desta quinta-feira, 9, em Vitória da Conquista, com uma caminhada de diversos estudantes da cidade, que começou na Avenida Siqueira Campos e seguiu a Avenida Lauro de Freitas. O evento é realizado anualmente, com participação de grupos como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o Levante Popular da Juventude, a Marcha Mundial de Mulheres, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e o Circuito Fora do Eixo.
A pauta nacional de reivindicações envolve temas variados, divididos por eixos, explica o presidente da Associação Baiana Estudantil Secundarista, Wellington Machado. “Este é um movimento que já ocorreu em 18 capitais, reunimos diversos seguimentos da juventude, como estudantes, o pessoal do movimento LGBT, Hip Hop. A jornada congrega a juventude em torno de uma pauta única. Mobilizamos todas as escolas do município para colocar os estudantes na rua, dialogar com a sociedade e questionar qual o papel que o ensino médio cumpre na vida pública”, conta Welington.
Segundo o coordenador municipal da Juventude, Rudival Maturano, o Governo Municipal está fazendo a sua parte, dialogando com a juventude. “Eles estão felizes com a nossa participação, porque veem que o Governo é democrático e aberto ao diálogo. Temos um lema que é ‘se o presente é de luta, o futuro nos pertence”, explica o coordenador.
Em Vitória da Conquista, a jornada incluiu temas locais e teve como participantes a União da Juventude Socialista (UJS), os coletivos Kizomba e Paratodos, grupos do segmento LGBT, representações locais do Levante Popular e da Consulta Popular e seções jovens partidários.
O presidente da União Municipal dos Secundaristas Conquistenses, Glauber Rocha, afirma que a Jornada Nacional de Lutas da Juventude é fruto de um processo democrático que está sendo implantado no país. “Pela primeira vez, a juventude tem um Governo que está pautado em ouvi-la. Temos o anseio que as autoridades competentes possam ouvir as nossas reivindicações e dar algum encaminhamento a elas”, conta.