Prefeita Sheila Lemos ouve explanação do oftalmologista Fernando Quadros sobre o projeto

Em reunião intermediada pelo vereador Nelson de Vivi, com a presença da secretária municipal de Saúde, Ramona Cerqueira, na tarde desta segunda-feira (11), a prefeita Sheila Lemos recebeu do médico oftalmologista Fernando Quadros, em nome de uma associação sem fins lucrativos presidida por ele, o pedido de doação de um terreno no qual a entidade possa implantar atendimento oftalmológico gratuito a segmentos da população em situação de vulnerabilidade social.

“O Município só pode doar um terreno se houver uma contrapartida para a comunidade”, explicou a prefeita, que comentou ainda sobre o caráter social do projeto: “A gente tem por obrigação, como ser humano, retribuir pelo tanto que a gente recebe”.

Segundo Fernando Quadros, a associação tem o objetivo de atender a crianças em idade escolar e pessoas oriundas de comunidades quilombola e indígenas, que são mais propensas a apresentar deficiências oftalmológicas como glaucoma e aumento de pressão intraocular. Em resumo, a área de atuação da entidade engloba o atendimento a pessoas com baixa visão e a doação de órgãos para transplante de córneas.

“Encaminharemos o ofício fazendo a solicitação formal da doação de uma área para desenvolver essas atividades de forma confortável para a população e ampliar esses serviços de forma consistente”, informou Quadros.

Dessa forma, estaria por ser concretizada mais uma pareceria entre o poder público municipal e a sociedade civil. “Se não fizermos essas parecerias, não conseguimos sair do lugar. Muitas coisas que nós conseguimos, são através de parcerias com a iniciativa privada”, afirmou a Sheila Lemos.

A prefeita destacou, ainda, que assim que a solicitação formal for recebida, será encaminhada à Procuradoria Geral do Município, onde será submetido a uma análise técnica. Caso o parecer seja positivo, a doação do terreno será submetida à votação pelos vereadores. Como intermediário da demanda, Nelson de Vivi se comprometeu a garantir a celeridade dos trâmites, assim que a doação for possibilitada pela análise jurídica.

“A associação poderá prestar serviços, num primeiro momento, para atender crianças nas escolas. Temos, nos bairros periféricos e na zona rural, muitas crianças com dificuldades de visão, e isso prejudica por demais o aprendizado. Também há uma importância de que o projeto também se dê às pessoas idosas, indígenas e de comunidades quilombolas”, observou o parlamentar.