A preservação ambiental e a sustentabilidade influenciam diretamente na qualidade da saúde pública. Portanto, para assegurar o direito à saúde dos cidadãos, os governos precisam estar atentos às questões que envolvem saneamento básico, uso de solos e disposição de áreas verdes, por exemplo.

Por isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceram riscos ambientais que influenciam diretamente na saúde humana. São eles: qualidade do ar, alterações climáticas, quantidade e qualidade da água e contaminação dos solos por resíduos de produtos químicos.

Não é à toa que a conservação do solo e a segurança hídrica estão entre os Objetivos do Milênio estabelecidos pela ONU, em 2014. O Brasil é um dos países que se comprometeu com as metas, que devem ser cumpridas até 2030.

No país, o destaque fica por conta do Programa Produtor de Água, da Agência Nacional das Águas (ANA), que propõe ações de conservação do solo e recomposição florestal em bacias hidrográficas de importância estratégica. Vitória da Conquista aderiu ao programa, de modo voluntário, em 2017. O objetivo é a recuperação florestal de áreas de preservação permanente de nascentes e mananciais do Rio Catolé.

Além disso, a Prefeitura Municipal vem trabalhando na elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico. O documento tem como proposta orientar o poder público quanto às ações de saneamento básico necessárias para Vitória da Conquista nos próximos 30 anos, apontando as melhorias necessárias em seus quatro eixos: sistema de água tratada, esgotamento sanitário, resíduos sólidos (lixo) e drenagem urbana. Atualmente, o Plano está em fase de consulta pública.