Defesa Civil
Postado em 29 de dezembro de 2021 as 19:00:04 e atualizado em 24 de janeiro de 2022 as 17:33:28
Nesta quarta-feira (29), equipes da Defesa Civil e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) estiveram na Rua Eduardo Costa, no bairro Guarani, onde 18 residências foram notificadas sobre o risco de desabamento por conta das fortes chuvas. As famílias estão sendo orientadas e monitoradas quanto à necessidade de apoio e de abrigo, diante da recomendação de desocupação temporária de suas residências.
As equipes estiveram com 14 pessoas, nas outras quatro casas, os moradores não foram encontrados ou não aceitaram o atendimento. Dez famílias ainda permanecem nos imóveis, contrariando a recomendação técnica. Três famílias passaram a ocupar a parte da frente do imóvel, e apenas uma deixou a casa para passar um tempo com pessoas de sua rede de apoio.
Desde o dia 6 de dezembro, após fortes chuvas causarem um deslizamento na encosta onde as casas estão construídas, a Defesa Civil notificou os moradores para desocupar o local, devido ao risco.
Nesta semana, em decorrência de novo evento de fortes chuvas em Vitória da Conquista, o órgão voltou ao local. “Fomos informados, tecnicamente, que o talude havia apresentado movimentação, aí retomamos nesta semana e fizemos mais um alerta, inclusive pessoalmente e verbalmente, avisando às pessoas do risco potencial no momento”, explicou o coordenador da Defesa Civil, José Antônio Vieira.
Elidneuza Sousa Santos atendeu à recomendação do órgão e, juntamente com sua mãe, deixou a residência onde vivem para ficar em segurança. “Nossa casa é uma das áreas que margeia lá [a área do deslizamento], que corre risco de desabamento. Teve uma erosão embaixo da casa, e pediram pra gente se afastar, a gente se afastou. Esta semana, segunda-feira, pediram pra gente deixar a casa, e desde então estamos na casa da minha irmã”, contou.
O coordenador José Antônio lembra aos moradores que apresentam resistência em sair que se trata de uma desocupação temporária, para evitar que possíveis acidentes coloquem em risco a vida dos moradores. “É feito o pedido de desocupação até que os técnicos garantam a estabilidade do talude, para que essas pessoas retornem. Ou seja, não são desabrigados, são desalojados, eles vão dar um tempo e retornar para o local”, destacou.
Assistência – A Semdes visitou as famílias com intuito de dar apoio socioassistencial neste momento difícil. Os moradores também foram orientados a preencher o formulário nacional para registro de informações das famílias, que darão suporte para atendimento do Cras. A equipe informou ainda sobre as possibilidades dos abrigos provisórios, para aquelas pessoas que não possuem rede de apoio onde possam residir temporariamente, e mapeou suas demais necessidades.