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Postado em 1 de outubro de 2019 as 13:30:27 e atualizado em 10 de outubro de 2019 as 17:38:17
O Caps AD III e o Centro Estadual de Educação Profissional em Saúde Adélia Teixeira, realizou um projeto de intervenção intersetorial voltado para os educandos da instituição. A iniciativa visou sensibilizar os jovens, por meio de informações e serviços, para que suas escolhas sejam conscientes, além de tornar mais acessível o conhecimento que condiciona o uso ou abuso de substâncias psicoativas.
Dentro da programação da semana, aconteceram oficinas, rodas de conversa, palestra, plantão de atendimento por demandas espontâneas e aplicação coletiva do Audit e Fagerström (testes de detecção de problemas relacionados ao consumo de álcool e tabaco por nível de comprometimento).
O projeto de intervenção, intitulado “Sensibilização para escolhas conscientes”, é resultado de uma pesquisa em educação desenvolvida pelo professor do CEEPS Adélia Teixeira, Elenito Bitencorth Santos, com o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (IFBA). O principal objetivo é “auxiliar o colégio, no que se refere aos educandos matriculados, para uma formação de conhecimentos crítico-reflexivos dos mesmo sobre a temática do uso ou abuso de substâncias psicoativas, almejando, assim, a promoção e prevenção de saúde, detecção e encaminhamento para o CAPS AD III”, explica o professor.
De acordo com Aracely Schettine, gerente do Caps AD III, a atividade foi de grande êxito para a equipe do Caps, pois acredita que também é papel do serviço promover saúde mental. “Para nós, o público jovem é estratégico porque cada vez mais cedo as pessoas estão tendo contato com substâncias psicoativas. Quanto mais cedo elas tiverem contato com informações seguras, vindas de profissionais qualificados, será muito benéfico para todos eles”, pontua.
Para a estudante Gabrielle Amorim, a atividade contribuiu para agregar novas informações a sua vivência. “A gente costuma achar que a droga psicoativa é só a maconha, cocaína ou algo do tipo, mas envolve o álcool também. Até mesmo a própria cafeína, ingerido pela maioria da população, que é algo que mexe com o nosso sistema nervoso central e, se usado em grande quantidade, a pessoa fica dependente”, finaliza.