Desenvolvimento Social
Postado em 28 de setembro de 2015 as 18:00:21 e atualizado em 2 de outubro de 2015 as 16:26:25
Benefícios federais ajudam cidadãos a superar a situação vulnerável e adquirir autonomia
É impossível negar – e, portanto, necessário reconhecer – que, ao longo da última década, houve no Brasil esforços governamentais para que uma parcela tradicionalmente negligenciada da população recebesse uma série de compensações. Fala-se, aqui, daquelas pessoas que vivem na pobreza ou na extrema pobreza, cuja renda familiar não chega a um salário mínimo.
Para superar a vulnerabilidade e adquirir autonomia financeira, elas precisam de um suporte institucional temporário. E, ao longo desse período, Vitória da Conquista foi um município onde essas políticas públicas de transferência de renda puderam florescer de forma intensa e contínua.
O Bolsa Família, a mais conhecida dessas iniciativas federais (chega a mais de 13,9 milhões de famílias em todo o país), beneficia hoje quase 28 mil famílias conquistenses. Apenas no mês de agosto, o Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, repassou ao Município aproximadamente R$ 4,4 milhões.
Somando-se todos os repasses feitos mensalmente, desde janeiro, chega-se a um valor acumulado de R$ 36,5 milhões. Claro que, ao circular no município, esse volume de recursos contribui para ampliar o dinamismo da economia local.
Além do Bolsa Família, outra fonte de recursos para cidadãos socialmente vulneráveis é o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Executado pelo Governo Federal, em parceria com os municípios, trata-se de um salário mensal, individual e intransferível, concedido a pessoas idosas ou com deficiência comprovada, cuja renda familiar per capita não ultrapasse ¼ do salário mínimo.
Em Vitória da Conquista, quase 12 mil pessoas recebem regularmente o BPC. Em julho, os valores repassados pelo Governo Federal foram de R$ 9,2 milhões. Desde janeiro, chegaram ao município R$ 64,2 milhões no total acumulado. Da mesma forma como ocorre com relação aos beneficiários do Bolsa Família, esse acréscimo financeiro dinamiza a economia municipal, ao mesmo tempo em que promove, junto ao seu público específico, a elevação da qualidade de vida e da dignidade pessoal.