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Postado em 11 de maio de 2013 as 08:56:00
A primeira noite do Festival da Juventude começou ao som do bom e sempre renovado rock and roll. Nessa sexta, 10, o som metálico foi apresentado na Praça Barão do Rio Branco pelas bandas Sound Machine e Ladrões de Vinil.
A Sound Machine, mesclando pop, rock, heavy, grunge e punk, relembrou canções de grandes nomes internacionais, como o Black Sabbath. O vocalista Raul Eduardo Vilas Boas alternava os solos de guitarra com André Luiz e arrancava aplausos da plateia. Para o vocalista da banda, a iniciativa desse projeto foi muito importante: “Ele está divulgando não só os artistas musicais, mas também os artistas plásticos, realizando palestras. Achei bastante interessante e agradeço à Prefeitura e às pessoas que estão participando”.
A segunda banda da noite, performática como sempre, subiu ao banco com o cavalinho de madeira e lenços no rosto figurando os bandidos dos filmes de faroeste norte-americano. Eram os Ladrões de Vinil que traziam à praça o rock and roll com o surf music, levantando a galera e fazendo “bater cabeça”.
As duas bandas foram uma das oito selecionadas pelo Concurso Miguel Côrtes para participar do Festival da Juventude. O vocalista da Ladrões de Vinil fez questão de prestar um tributo ao promotor musical, abrindo o show com a vinheta do programa Som da Tribo, que era apresentado por Miguel. “Ele sempre apoiava as bandas. Ele pregava isso: divulgar a cena alternativa da cidade. E o concurso hoje é uma boa oportunidade porque democratiza. Bandas novas não tinham a oportunidade de aparecer em um grande palco como é o da Barão e de se apresentar para pessoas que curtem o som, mas não estão nos espaços alternativos da cidade”, disse o vocalista e guitarrista Loro.
Confira a opinião do público:
“Gosto deste estilo musical. Acho bastante democrático colocar bandas nacionais com bandas locais. Participei do primeiro festival e acho válido porque o evento não é só música, é participação popular, é discussão e reflexão”, disse abancária aposentada,Ana Margareth Cardoso.
“Achei muito boa as bandas, gostei do estilo deles. É iniciativa importante: a cultura local precisa disso. A gente costuma valorizar sempre o que é de fora, sendo que no nosso quintal está o que é mais gostoso”, comentou o turismólogo Marcelo Ribeiro.