Contar a história de Vitória da Conquista, por meio de publicações impressas, divididas por temas. Foi com esse propósito que o historiador Luís Fernandes disponibilizou os resultados de suas pesquisas acadêmicas por meio da chamada “Revista Histórica”.

Como o próprio nome diz, o formato escolhido por ele para divulgar tal trabalho foi o de revista, fartamente ilustrada com as fotografias de seu acervo. “Se eu fosse fazer o livro, obviamente teria de seguir as regras científicas para a construção de um livro. Com a revista, posso ter uma linguagem mais solta e atingir um público maior”, justificou-se.

A primeira edição, lançada em 2011, recebeu o nome de “Revista Histórica – 100 anos de Jornalismo em Vitória da Conquista” e abordou a fundação do jornal “A Conquista”, o primeiro periódico impresso a circular na cidade. A partir desse fato histórico, ele relatou um século de atividades jornalísticas na cidade.

Agora, em 2013, o historiador lançou outra revista, em que resgata outro tema: “História da Educação em Conquista”. A publicação foi lançada oficialmente nessa quarta-feira, 2, numa cerimônia no Salão Nobre do Gabinete Civil da Prefeitura.

Em ambas as publicações, Fernandes contou com o apoio cultural da Prefeitura. A Secretaria Municipal de Educação, inclusive, distribuirá mil exemplares da revista entre as escolas municipais.

Próximo assunto: futebol – A próxima revista já está praticamente pronta, e prevista para ser lançada no primeiro semestre de 2014. Ela tratará de futebol e resgatará a história de antigos times amadores, como Santos, Aliança e União; e antigos jogadores até hoje lembrados, como Naldo, Jaimilton e Piolho – que chegou a profissional e foi campeão baiano pelo Bahia e pelo Vitória. Em seguida, será a vez da cultura local.

Acervo – Se você se interessa pela história da cidade, boa parte do acervo de 5 mil fotografias antigas de lugares e pessoas – famosas e anônimas –, reunido por Luís Fernandes pode acessar o site “Taberna da História do Sertão Baiano”. Mantido pelo historiador desde 2010, o site possui também relatos históricos de outras cidades da região, como Caetité e Jequié.