Desenvolvimento Econômico
Postado em 11 de agosto de 2023 as 16:57:05
A fim de comemorar o Dia Internacional da Juventude, celebrado neste sábado (12), a Coordenação Municipal da Juventude reuniu, nesta sexta-feira (11), 24 adolescentes vinculados a diferentes unidades do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e ao Núcleo de Cidadania Adolescente (Nuca) para uma programação cultural e informativa no Centro Integrado de Direitos Humanos.
“Trouxemos os adolescentes para que pudéssemos explicar para eles um pouco sobre o Estatuto da Juventude, fazendo atividades lúdicas e também uma parte cultural”, informou a coordenadora da Juventude, Melry Amaral.
A ideia foi utilizar essas atividades para informá-los sobre os direitos que lhes são garantidos pelo Estatuto da Juventude. E, para abrir os trabalhos, o grupo participou de um jogo da memória, em que as peças continham tópicos com o que o documento diz a respeito de temas como educação, saúde, profissionalização, trabalho e renda, educação, esporte e lazer, entre outros.
A cada vez que um dos jovens retirava uma peça, era incentivado a falar o que sabia sobre o tema em questão – e, quando dizia não saber, era informado pela equipe da Coordenação da Juventude. Momentos musicais e sorteio de brindes também fizeram parte da programação.
Para a estudante Cleiciane Souza, 16 anos, dinâmicas desse tipo são eficientes em termos de conscientização. “Quanto mais você aprende, mais conhecimento você tem para levar para outras pessoas. Então, acho superinteressante”, comentou a jovem, que mora no bairro Nossa Senhora Aparecida, participa das atividades do Cras 7 e, este ano, deve concluir o Ensino Fundamental na Escola Municipal Ridalva Correia de Melo.
A impressão é compartilhada por Luan Mota, 18 anos, morador do bairro Cruzeiro e aluno do curso de Administração do Centro Técnico Profissional (Cetep). “É inovador e interessante”, avaliou. “Vou conseguir saber o que eu posso e o que eu não posso fazer com os meus direitos”.
Maicon Mesquita, 12 anos, usuário do Cras 1 e morador do bairro Bruno Bacelar, também concordou. “Isso ajuda a viver”, opinou o adolescente, que também estuda na Escola Municipal Ridalva Correia de Melo.
Linguagem acessível
A mobilizadora do Nuca, Laís Pinheiro, defende que, para falar com adolescentes sobre uma legislação como o Estatuto da Juventude, as atividades lúdicas são mais eficazes do que uma aula convencional, além de soarem familiares. “Esse tipo de linguagem é mais acessível para eles”, explica Laís. “E também agrega todas as atividades que nós já realizamos com o Nuca”, acrescenta a mobilizadora.