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Postado em 14 de janeiro de 2025 as 13:22:18
Ambulatório funciona no CemaeDurante todo o ano, os cuidados com a saúde mental são necessários. Agora, no período em que se celebra o “Janeiro Branco”, essas recomendações ganham ainda mais força, já que a campanha nacional, criada em 2014, tem por objetivo chamar a atenção para a necessidade de cuidar da saúde mental e emocional, e estimular a busca por cuidados especializados, atualmente, com status de Lei Federal (Lei 14.556/23).
Em Vitória da Conquista, a população conta com o atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Ambulatório Municipal de Saúde Mental, que por mês realiza em média 1.500 atendimentos, o que corresponde a cerca de 17.000 assistências anuais à população conquistense. Focado em casos leves e moderados, o ambulatório atende pacientes encaminhados via unidade de saúde ou mesmo por demanda espontânea. No primeiro contato, haverá uma escuta de acolhimento para então o paciente ser encaminhado para o tratamento adequado.
No ambulatório, a população conta com uma equipe qualificada e multiprofissional. No espaço, são oferecidas consultas psiquiátricas, psicoterapia, grupos de hábitos alimentares saudáveis, regulação emocional, luto, além de arteterapia. Conta ainda com atendimento farmacêutico individual, serviço social e visita domiciliar se for necessária. A unidade funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Centro Municipal de Atenção Especializada (Cemae), na Avenida Olívia Flores, bairro Candeias.

Recepção do ambulatório
“Contar com a ajuda de um profissional especializado é importante porque ajuda o indivíduo a entender sobre seus pensamentos, sentimentos e comportamentos. E com o suporte adequado de acolhimento e atendimento, a pessoa poderá lidar melhor com os desafios diários e, consequentemente, ter uma qualidade de vida muito melhor. O Ambulatório de Saúde Mental está aí justamente para isso, servir à população nesse sentido”, comentou a coordenadora, Lorena de Oliveira Santos.
O médico psiquiatra, Lucas Rodrigues, que atende no ambulatório, explica que “quando a pessoa chega ao ambulatório, primeiro, é feito um acolhimento por meio da equipe de assistência social, que escuta a pessoa para entender a estrutura familiar, quais as necessidades, quando começaram os sintomas emocionais. A partir daí, ela passa a ser a nossa paciente. Em seguida, a gente faz uma entrevista psiquiátrica para elaborar um plano de cuidados, uma vez que a questão ambulatorial permite fazer esse atendimento de maneira longitudinal. Com cronograma de como gostaríamos de ver a evolução desse paciente nos próximos meses”.