A Prefeitura de Vitória da Conquista, em articulação com o Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente (NDCA), da Uesb, promoveu uma visita ao Complexo de Escuta Protegida e ao Centro Integrado dos Direitos da Criança e Adolescente (Cidca), para estagiárias dos cursos de Direito e Psicologia da Uesb e da Fasa, que atuam no Núcleo.

A apresentação do espaço foi guiada pelo coordenador da Rede de Atenção e Defesa da Criança e do Adolescente (Radca), Jerry Lavelle, e pela gerente do Complexo de Escuta Protegida, Lara Xavier. O grupo aproveitou para tirar dúvidas sobre as unidades e funcionamento da escuta não revitimizante de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência.

Para o coordenador da Radca, Jerry Lavelle, a visita dos estudantes ao espaço contribui para a formação de novos profissionais mais qualificados no atendimento às crianças e adolescentes, bem como estimula que mais pessoas conheçam o Complexo e o Cidca, reforçando a sua importância e garantindo direitos. “Sempre estamos dispostos a promover iniciativas que estimulem o diálogo e a participação ativa na defesa dos direitos de crianças e adolescentes. Apresentar as experiências implementadas em Vitória da Conquista é uma forma de contribuir para a formação de profissionais conscientes e comprometidos”, destacou.

A coordenadora do Núcleo de Defesa da Criança e do Adolescente, Luciana Prado, também pontuou como é necessário que os profissionais que atuam na defesa dos direitos de crianças e adolescentes conheçam o Complexo de Escuta Protegida e o Cidca. “Devemos fazer com que o maior número de pessoas entendam o funcionamento e importância desse espaço, vendo como ele foi, e é, revolucionário. Esses estudantes vêm aqui e certamente saem impactados e buscando ter condutas mais adequadas na sua atuação profissional”, afirmou Luciana.

Priscila Fernandes, estagiária de Direito da Fasa, visitou o espaço pela primeira vez e se surpreendeu com as dinâmicas do Complexo de Escuta Protegida. “Essa foi uma experiência muito boa. Quando falamos em violência geralmente imaginamos que vamos encontrar um ambiente hostil, mas nessa visita eu pude ver como aqui é totalmente diferente. Um lugar acolhedor para as crianças”, relatou Priscila.