Adolescentes do Núcleo de Cidadania de Adolescentes (Nuca) participaram, nesta sexta-feira (20), de uma tarde de atividades integrativas que aconteceram no espaço do Centro Integrado da Criança e do Adolescente (Cidca), em comemoração ao Dia do Adolescente que é celebrado no dia 21 de setembro.

Além dos festejos ao Dia do Adolescente, a proposta do encontro foi a de promover a interação entre os jovens participantes e provocá-los a exercer, cada vez mais, um papel de liderança frente à sua comunidade, tudo mediante as recomendações do Selo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), que é representado pelo Nuca em Vitória da Conquista.

No Cidca, que abriga os órgãos, como os Conselhos Tutelares, o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica), a Promotoria, a Vara e a Defensoria Pública da Infância e Juventude e o Complexo de Escuta Protegida – voltado ao depoimento de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência, os adolescentes puderam conhecer também os serviços e equipamentos que operam na defesa dos direitos das crianças e adolescentes.

Em seu segundo encontro do Nuca, Éder Gonçalves Júnior, de 12 anos, enfrentou a timidez para ler um poema de autoria própria, cujo tema foi dedicado ao Núcleo. O jovem escritor salientou a importância do engajamento e da união entre os jovens. “É um sentimento muito bom de poder participar desse evento muito legal, informativo. Também agradeço muito por me deixarem ler meu poema. Gosto de escrever e recomendo a todos participarem do Nuca”, afirmou o adolescente.

Éder Júnior e Laís

Para a mobilizadora do Nuca, em Vitória da Conquista, Laís Pinheiro, a atividade consiste em mostrar quais os direitos que eles têm através do Estatuto da Criança e do Adolescente através de rodas de conversa e dinâmicas, com a participação de diversos órgãos. “O mais importante é fazê-los entender que eles têm lugares que defendem os direitos deles, que eles podem acessar esses lugares quando for necessário e que eles podem levar A informação para outras crianças, outros adolescentes e suas famílias”, explicou  Laís.

Laís complementa que a participação e a compreensão destes jovens sobre seus direitos têm aumentado gradativamente e que este é um indicativo de que estes jovens, muitos em situação de vulnerabilidade, exerçam um papel de liderança no futuro.