Diversidade étnico-racial é discutida durante formação

O Centro de Formação Lions Clube foi palco de ações de qualificação para coordenadores pedagógicos e assistentes de alfabetização que atuam na Rede Municipal de Ensino, na manhã desta quinta-feira (18). Em espaços diferentes, os dois grupos de profissionais discutiram temas diretamente ligados ao processo de ensino/aprendizagem.

No auditório do centro, os coordenadores pedagógicos da Educação Infantil receberam orientações sobre o desenvolvimento da temática étnico-racial nas salas de aula. Além do conteúdo teórico, os participantes tiveram oportunidade de fazer algumas atividades práticas.

Para a coordenadora pedagógica do Núcleo de Diversidade e Educação da Secretaria Municipal de Educação, Greissy Reis, todo o trabalho do núcleo está sendo desenvolvido com o objetivo de colocar em prática as leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que estabelecem as diretrizes e bases para inclusão da temática história e cultura afro-brasileira e indígena no currículo escolar. “Formações como essas são positivas, pois aqui tratamos sobre os bens culturais trazidos pelos povos africanos para que esses coordenadores e professores possam vivenciar esses valores e essas culturas com os seus alunos em sala de aula”, destacou Greissy.

Assistentes de Alfabetização ouvem atentamente as técnicas da Secretaria Municipal de Educação

Além desse grupo, cerca de 80 assistentes de alfabetização que desde o mês de agosto atuam nas turmas de 1º e 2º anos participaram de capacitação nesta quinta-feira. Na ocasião, os assistentes que auxiliam os professores titulares no processo de alfabetização trocaram experiências e foram informados sobre como desenvolver o trabalho em sala de aula.

Esses profissionais atuam no Programa Mais Alfabetização, uma estratégia do Governo Federal baseada no reconhecimento de que os estudantes aprendem em ritmos e tempos singulares e de que necessitam de acompanhamento diferenciado para superarem os desafios do processo de alfabetização. “Durante o período que fica em sala de aula, o assistente de alfabetização, orientado pelo professor regente, desenvolve atividades com os alunos que dominam melhor o conteúdo, garantindo ao professor maior tempo para trabalhar as dificuldades específicas do outro grupo”, explicou a coordenadora do Núcleo de Alfabetização da Secretaria Municipal de Educação, Elionara Alves.

Com formação em Magistério e estudante de Pedagogia, Alcione Lucena, que atua como Assistente de Alfabetização na Escola Municipal Bem Querer, ressaltou que as capacitações são positivas. “O programa é novo e precisamos cada dia mais entender melhor a dinâmica do seu funcionamento, além de trocar experiências com outros participantes”.