Representantes de órgãos e instituições governamentais, judiciário, forças de segurança e sociedade civil de Vitória da Conquista e região participaram, na tarde desta quinta-feira (8), do encerramento do II Encontro da Rede de Enfrentamento à Violência contra Mulheres. Na ocasião, os presentes assistiram a palestras ministradas por representantes do Instituto Maria da Penha, que atua na prevenção e combate à violência doméstica e familiar contra a mulher desde 2009, quando foi criado na cidade de Fortaleza.

Na ocasião, as participantes, que assistiram às palestras de forma presencial e on-line, tiveram oportunidade de conhecer a história do instituto e os desafios no combate à violência de gênero. O encontro contou ainda com rodas de conversas e momentos para troca de experiências.

Para a secretária municipal de Políticas para Mulheres, Viviane Ferreira, o encontro foi mais uma oportunidade para tratar da importância das ações em rede para o enfrentamento da violência contra a mulher e o fortalecimento de políticas em todas as áreas, inclusive saúde e educação. Viviane lembrou também da importância de seguir com ações dessa natureza. “A gente precisa educar para que as próximas gerações não precisem estar como nós, o tempo inteiro, promovendo ações preventivas. A gente precisa trabalhar a cultura do respeito e da liberdade de todas as mulheres e meninas “, ressaltou.

Responsável pelas políticas para mulheres no município de Poções, Ana Carine Aguiar destacou as contribuições do evento, principalmente para compreensão do trabalho em rede. Ainda segundo Ana Carine, Vitória da Conquista tem consolidado essa política de forma muito responsável e esse evento foi mais uma prova de demonstrar os esforços do município no combate à violência de gênero.

A inspetora regional da Guarda Municipal, Wanária Ferraz, lembrou que o órgão já vem atuando com ações de prevenção e combate à violência contra a mulher e que o encontro fortaleceu esse trabalho. “Precisamos de muito conhecimento nessa área, formações contínuas que nos capacitam a cada dia fazermos abordagens corretas e acolhimento das vítimas, por exemplo”.