Semdes apoio processo de organização das hortas comunitárias de Vitória da Conquista

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (Semdes) e as Lojas Lojas Maçônicas realizaram mais uma visita à Horta Comunitária do Jardim Valéria, nesta terça-feira (1º). A iniciativa faz parte do processo de fortalecimento e aprimoramento do trabalho realizado pelos pequenos agricultores, fruto do convênio assinado entre a Prefeitura de Vitória da Conquista e as Lojas Maçônicas Fraternidade Conquistense, Razão e Força, Rei de Israel, Semente de Luz, Filadélfia e Construtores da Fidelidade.

A partir dessa parceria, além do suporte da Prefeitura, os agricultores das quatro hortas comunitária também terão orientações da maçonaria sobre como se juntar em torno de uma entidade unificada, com existência jurídica, estatuto e organização administrativa, a fim de estabelecer regras de gerenciamento dos espaços, facilitar a captação de recursos externos e tornar mais palpável a possibilidade de comercialização dos produtos.

Segundo a coordenadora de Segurança Alimentar e Nutricional da Semdes, Karine Barros, essa parceria irá complementar o trabalho que o Governo Municipal tem desempenhado nas Hortas Comunitárias ao longo dos anos. “A gente vai seguir oferecendo suporte técnico para que os agricultores possam acessar políticas públicas e, as Lojas Maçônicas também serão nossas parceiras nesse processo. Tudo isso é importante para garantir cada vez mais a autonomia e a sustentabilidade das hortas comunitárias”, pontuou Karine.

Nesta etapa do processo, os representantes das Lojas Maçônicas recolheram a documentação das pessoas que vão ficar à frente da associação, escolhidas em uma eleição realizada pelos próprios agricultores. Em seguida, esses documentos serão encaminhados para dar início a criação da Associação da Horta Comunitária do Jardim Valéria.

Para o venerável mestre da loja Fraternidade Conquistense, Giorgio Mariano, essa etapa é fundamental para a garantia de diversos benefícios que os pequenos agricultores passarão a ter direito. “O primeiro passo é criar a associação para que eles possam ter direito à cessão do espaço, onde funciona a horta, a partir da abertura do CNPJ. Assim, eles vão ter também essa parceria com a Prefeitura, vão ter uma autorização para poder cultivar, uma garantia que ninguém possa chegar aqui depois pedindo para desocupar a área. Então, a partir desse momento, eles vão poder fornecer alimentos para entidades e vão conseguir apoio do poder público também”, explicou o venerável mestre.

A agricultora Maria Rodrigues foi eleita como presidente da Associação da Horta Comunitária do Jardim Valéria. Para ela, as orientações já estão surtindo efeito positivo no espaço e entre os agricultores. “A gente está com uma expectativa de ver melhorias aqui para a horta. Desde que esse processo iniciou, a gente tem percebido uma melhor organização entre os agricultores e nós estamos com uma expectativa boa em relação a isso. Depois que tudo estiver alinhadinho, a gente vai avaliar melhor os frutos dessa orientação”, relatou a agricultora.

Ao longo do mês de abril, ainda serão realizadas visitas às hortas comunitárias do Kadija e do Recanto dos Águas, com a mesma finalidade de recolher os nomes e a documentação dos representantes eleitos de cada horta para dar início à criação da associação. No mês de março também foi realizada a visita na horta comunitária do Vila América.