Sábado (25) de castrações no povoado de Cabeceira do Jiboia, Zona Rural de Vitória da Conquista. Moradores da localidade e região aproveitaram o serviço gratuito da Prefeitura para castrar cães e gatos.

Logo pela manhã, Wesley Vieira saiu do Capinal e foi até o Castramóvel, com o filho John Ícaro. Eles levaram o gatinho Zeus, de 7 meses, para realizar o procedimento. “Eu acho bem interessante, porque a maioria não tem dinheiro para castrar e aqui é gratuito. Aí eu soube pela internet e vim trazer meu gato aqui para fazer essa castração”, disse o morador. Ele contou também que já queria castrar o gatinho e aproveitou que o Castramóvel estava mais perto de casa.

Quem também aproveitou a manhã de sábado para levar seu animalzinho para a castração foi Daniela. Ela mora no distrito e foi com o esposo Alessandro para castrar o cãozinho Olaf, de 2 anos. Enquanto aguardavam o procedimento, eles lembraram da importância dos tutores aproveitarem o Castramóvel mais perto de casa para levar os bichinhos para a castração.

“Seria bom que toda a comunidade colaborasse, e os moradores trouxessem os animais, porque às vezes eles ficam soltos na rua e o Castramóvel vir aqui é mais acessível pra gente do que a gente ter que levar lá na cidade”, disse Daniela Cunha.

Também moradora de Cabeceira do Jiboia, Miriam Pereira levou o cachorrinho Davi para a castração neste sábado. A moradora elogiou a ação gratuita ter chegado até o povoado onde mora. “Eu acho muito bom ter feito esse programa, porque aí ajuda os cachorros e ajuda a gente também, né? Tratar eles melhor. Agora vai ficar melhor, com mais segurança”, contou a moradora, que estava aguardando a avaliação do veterinário.

Para o procedimento de castração, os tutores devem deixar os animais em jejum de 12 horas de comida e 2 horas de água. Após a avaliação da equipe veterinária da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), serão castrados os gatos machos e fêmeas, e os cães machos.

Além disso, após a castração, as gatas precisam usar a roupa cirúrgica. A recomendação para os machos é o uso do colar elisabetano (proteção pós-cirúrgica). O pós-cirúrgico é de responsabilidade dos tutores, bem como o tratamento descrito pelo médico veterinário, com antibiótico, anti-inflamatório, analgésico e curativo.