Auditório do IBR

Na manhã desta sexta-feira (8), representantes das 12 equipes do Serviço Móvel de Urgência (Samu) 192 Regional e diretores clínicos de hospitais da região de Vitória da Conquista participaram de uma sessão de atualização sobre Acidente Vascular Cerebral (AVC), promovida pelo Hospital IBR em parceria com a Prefeitura de Conquista.

O objetivo  da sessão é atualizar o protocolo de atendimento das equipes para vítimas de AVC. Segundo a coordenadora do Samu 192, Graciele Tavares, o serviço  trabalha diretamente em parceria com o IBR. “O SUS tem essa parceria importante e a gente precisa estar sempre atualizando nossos protocolos para oferecer o melhor atendimento aos usuários do SUS. E é por isso que a gente está aqui hoje. A gente agradece a Prefeitura de Vitória Conquista e ao IBR por estar nos proporcionando essa atualização”, disse.

Graciele Tavares

Durante sua apresentação, o diretor médico do IBR, Antônio Pena, falou sobre o contrato do hospital com o Ministério da Saúde para atendimento de casos de AVC, sendo a única unidade do interior da Bahia referência para atendimentos ao AVC hiperagudo. De acordo com a coordenadora de enfermagem do IBR, Juliana Matos, o objetivo do protocolo é permitir o acesso mais rápido possível às unidades referenciadas.

António Pena

“Então, diante desse cenário do aumento nos casos de AVC, achamos importante reunir as duas equipes envolvidas, que somos nós, o Centro de Referência e a equipe que conduz esse paciente, que traz para a gente, que é o 192, para fazer uma atualização dos protocolos, afinando o fluxo, para que o paciente não perca tempo para chegar até nós e receber o atendimento adequado no tempo hábil e ser beneficiado por algo que é tão importante, que é o retorno dessa pessoa para a sociedade, sem grandes sequelas para desenvolver as atividades de vida diária”, explicou Juliana.

O coordenador médico do Samu 192, Murilo Lemos das Virgens, destacou a importância do protocolo de trombolise para AVC. “Esse protocolo, quando é bem aplicado, consegue reduzir o número de óbitos, que é um número alto no Brasil, com mais de 100 mil mortes anuais, dentre essas, 70% equivalem a AVCs isquêmicos. Então, o nosso intuito hoje é adquirir mais conhecimento, atualizar com relação a esse protocolo e utilizar a sua aplicação para reduzir óbitos e sequelas graves desses pacientes que são vítimas de AVCs”, explicou.