Comunicação - produção de julho a outubro
Postado em 10 de outubro de 2024 as 18:01:50
e atualizado em 21 de outubro de 2024 as 17:07:52
No mês em que se comemora o Dia das Crianças, a Coordenação de Esportes da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo, Esporte e Lazer (Sectel), em parceria com as mães e pais dos alunos do Projeto Municipal de Futsal, organizou uma comemoração especial para o público infantil. A comemoração antecipada aconteceu na tarde desta quinta-feira (10), no Estádio Edvaldo Flores. O evento contou com a participação de um animador para fazer brincadeiras com as crianças, lanches e pequenas partidas de futsal.
Segundo o coordenador de Esportes, Luciano Pina, a comemoração de hoje foi pensada não só para a diversão das crianças, mas também para a integração entre a Coordenação de Esportes do Governo Municipal, mães, pais, professores e alunos. “Nós preparamos hoje o Dia das Crianças, que é dia 12, conversamos com os pais dos alunos e fizemos esta homenagem com as crianças do projeto de futsal do município. Está sendo muito gratificante essa homenagem, é uma coisa que nós fazemos todos os anos para unir professores, pais e alunos e também a parte da Coordenação de Esportes”, explicou Pina.

Luciano Pina
O Projeto Municipal de Futsal atualmente tem 110 crianças matriculadas, 40 alunos no turno matutino e 70 no vespertino. O esporte tem sido benéfico para o desenvolvimento esportivo dos pequenos, além de ser favorável para a evolução da sociabilidade e da saúde mental das crianças.
Um dos professores do projeto, Edmilson Paciência, de 60 anos, participa da Escolinha há mais de sete anos. De acordo com ele, a Escolinha é sinônimo de orgulho pessoal e comunitário. “Aqui a gente trabalha com coordenação motora, parte de futebol, tudo que é lúdico e que beneficia a saúde mental da criança. Eu creio na região, esse projeto de futsal só tem aqui em Conquista. É um orgulho no nosso coração, com a minha pessoa, com o professor Paulo, com os demais professores e com a coordenação que tem feito esse trabalho”.
- Edmilson Paciência
No final do ano, será realizada outra comemoração em homenagem às crianças do Projeto. “Hoje eles vão fazer uma partida de futsal, o famoso ‘baba’, e nós tínhamos programado para hoje um torneio, mas eles preferiram deixar para o final do ano, que eles querem outra comemoração. Então no final do ano nós vamos fazer um torneio envolvendo os alunos da manhã e da tarde, e nesse dia nós estaremos premiando todos eles com uma medalha para cada um”, detalhou o coordenador de esportes.
Futebol, brincadeira e diversão
As crianças do Projeto Municipal de Futsal tiveram hoje um dia diferente, com muita brincadeira e animação, mas contam que se divertem toda semana fazendo o que mais gostam: jogando futsal.
- Enzo Vasconcelos
Arthur Lucas, de 10 anos, que participa do projeto desde 2023, conta que fez muitos laços de amizade na Escolinha. “Ser criança é bem legal, a gente pode se divertir, fazer várias brincadeiras, ficar livre, estudar e fazer um monte de coisas legais. Eu gosto mesmo é de jogar bola, fazer gols e ficar com os meus amigos. Eu fiz alguns laços de amizade aqui na Escolinha e eles são muito bons”, contou Arthur.
- João Antônio Fernandes Santana
- Arthur Lucas
A liberdade para as crianças é poder jogar futebol, é isso que João Antônio Fernandes Santana, de 6 anos, conta no que mais gosta de ser criança. “É uma coisa muito legal, eu gosto de ser criança porque dá pra fazer muitas coisas, como jogar futebol. Tem dias que a mamãe e o papai deixam eu ir na quadra do condomínio sozinho jogar bola. Eu tô aqui na escolinha tem uns dois meses, e tenho até colegas da escola aqui”, diz João.
Parceria paternal
O dia de hoje foi repleto de brincadeiras e diversão, assim como acontece todas as terças e quintas-feiras nos treinos do Projeto Municipal de Futsal. As arquibancadas do Estádio Edvaldo Flores estão sempre repletas de mães e pais que acompanham seus filhos, e esse é o momento em que eles interagem conversando sobre o desenvolvimento das crianças e fazendo novas amizades.
Fátima Souza Silva, de 24 anos, relata que seu filho participa do projeto há dois anos, e está muito feliz de ver o desenvolvimento dele não só no esporte, mas em casa e na escola. “Eles gostam do esporte, o meu filho Diogo que faz futsal, faz judô também no mesmo ambiente. E é de graça, é bom, porque eles também gostam. Na escola também fala que eles tão bem desenvolvidos. O esporte é bom para tirar da rua, para dar uma coisa melhor para os nossos filhos, é um exemplo para a gente também. E se eles ficam assim é porque eles também gostam, e eu gosto de trazer, quando ele não vem ele fica muito triste”, narrou Fátima.
- Fátima Souza Silva
As avós também estão acompanhando o desenvolvimento dos seus netos. Maxmina Fernandes, de 54 anos, é avó de João, que participa do projeto há dois anos. Ela leva o neto para as partidas de futsal toda semana. “Eu acho um esporte muito bom para o desenvolvimento das crianças. Principalmente para o meu neto, ele era bem tímido, não tinha nenhuma desenvoltura para falar. Depois que ele entrou aqui, ele melhorou muito. Hoje, ele é uma criança bem desenvolvida, conversa bastante, até mesmo na escola, ele melhorou bastante. E em casa e aqui com os colegas ele se socializa melhor”, relatou.
“Então, não tenho palavras para agradecer por esse evento aqui, por essas crianças. E sem falar também que a gente acaba fazendo amizade com os outros meninos, com as outras mães. Isso aqui é maravilhoso. No que depender da gente, pai e mãe, para poder ajudar quando for necessário, quando tiver alguma festividade, para a gente estar de mãos dadas para ajudar as crianças, porque isso aqui é um desenvolvimento muito bom para as crianças, é espetacular”, completou Maxmina.
- Maxmina Fernandes
- Conceição Chagas
Conceição Chagas, de 64 anos, natural de Ilhéus, relata que veio morar em Vitória da Conquista para ficar mais próxima dos netos Ícaro Bernardo e Alice Sofia. Segundo ela, as atividades têm sido benéficas para os netos e para ela. “Bernardo tem TDAH e eu encontrei aqui esse apoio. Ele faz essa atividade aqui, que é muito boa, muito importante. Ele tem melhorado, ajudado no comportamento. Aqui os professores vão orientando, e ele é socializado. Ele também se comporta melhor na escola, devido às atividades aqui, porque ele vai gastando bastante energia. Sem contar que a gente também fica batendo papo com as outras mães, esperando também que um dia futuramente tenha alguma atividade pra nós mães”, explicou.