Montagem da armadilha ovitrampas no loteamento Cidade Maravilhosa

Composto por um vaso preto, água, uma palheta de madeira e uma substância atrativa para o mosquito, a nova arma para o combate ao Aedes aegypti em Vitória da Conquista começou a ser aplicada, esta semana, pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio do Centro de Controle de Endemias, nas residências de cinco bairros com índice de infestação alto para o mosquito.

A novidade, conhecida como ovitrampas, tem por objetivo controlar a infestação do mosquito e combater as doenças (dengue, zika e chikungunya), por meio da captura dos ovos do mosquito, que é um indicativo de infestação, e também auxiliar no monitoramento das áreas vulneráveis para transmissão da dengue.

“Esta é uma tecnologia já utilizada em outros municípios e que está sendo aplicada pela primeira vez em nosso município. Para essa ação, a Prefeitura comprou duas mil armadilhas ovitrampas que estão sendo colocadas nas residências dos bairros, Leblon, Cidade Maravilhosa, Comveima I, Vila da Conquista e Campinhos”, explicou o coordenador de Endemias, Renato Freitas.

Ainda segundo Renato, a ação vai durar oito semanas e espera-se que, ao final dela, esses bairros que estão com índice de infestação alto possam eliminar o Aedes. “São dois meses de trabalho com o objetivo de diminuir a população de mosquitos. Nós já acompanhamos este trabalho em outras cidades e houve uma baixa do índice de infestação significativo”, disse.

A agente de endemias, Jucilene de Jesus Santos, explica que a colocação da armadilha é simples e não demanda nenhum trabalho para o morador: “Nós explicamos para o morador como funciona. Se ele aceitar, a gente escolhe um local para colocar a armadilha e, a cada oito dias, a gente volta para trocar a palheta e a água até completar o ciclo de oito semanas”.

Para o morador do loteamento Cidade Maravilhosa, Fau Alves Santos, que recebeu a agente de endemias Jucilene em sua residência, a esperança é que a nova estratégia possa diminuir o número de mosquitos. “Aqui em casa, eu vejo sempre o mosquito, por isso acho muito importante essa visita da equipe de endemias. Apesar de encontrar muito mosquito, graças a Deus a gente nunca teve dengue. Agradeço pelas orientações”.