A Secretaria Municipal de Educação (Smed) realizou uma oficina de implantação da coleção “Minha África Brasileira e Povos Indígenas”. A atividade foi realizada no Núcleo Pedagógico da Smed e no auditório do Cemae, sendo destinada aos coordenadores e professores da EJA Noturno, além de docentes dos Anos Iniciais e Finais e da EJA Diurna. Foi a finalização do encontro “Diálogos Étnico-Raciais: Por uma Educação Antirracista”.

A assessora pedagógica da Griô Educacional e responsável pela formação, Cláudia Oliveira, afirmou que racismo se combate com conhecimento e informação. “As crianças dentro da sala de aula, quando conhecem e aprendem a valorizar sua história, ancestralidade, raízes, elas ficam empoderadas, ganham força, valorizam a sua ancestralidade e identidade e se defendem de qualquer tipo de manifestação de racismo”.

Cláudia Oliveira

Ela explicou que o material apresentando são livros didáticos que vão desde a educação infantil, crianças de 4 a 5 anos, até o terceiro ano do ensino médio, totalmente alinhados com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). As atividades são voltadas para construção histórica, cultural e geográfica. “Com esse material, o professor aponta o celular para um QR Code, que vai abrir um texto, um vídeo; se uma atividade pede uma música e ele não conhece, vai ter um apresentando a música”, detalhou.

Ela pediu que os professores estejam engajados nas atividades. “Não adiante vir o melhor material do mundo se o professor não fizer a diferença, não fizer o trabalho dentro da sala de aula, não estudar e se apropriar. Precisamos mostrar o caminho para os alunos, trazer a família para a escola, e contar para eles”.