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Postado em 16 de maio de 2024 as 13:00:25

A Vigilância Sanitária (Visa) do município convocou, nesta semana, uma reunião com representantes da Associação das Academias de Vitória da Conquista (Acadvdc), buscando estreitar o diálogo sobre a necessidade de as academias de ginástica estarem dentro das normas sanitárias e regulamentadas perante à Vigilância.
O coordenador da Visa, Maico Mares, ressaltou que o órgão tem recebido inúmeras denúncias sobre as irregularidades que vêm acontecendo nas academias da cidade e, por isso, foi necessário pedir o apoio da Acadvdc. “Sabemos que cresceu muito o número de academias, crossfit, funcionais, entre outras no município. Estima-se que em mais de 250 delas, nem 10% estejam com a situação regulamentada. Rotineiramente estamos fazendo ações de educação continuada, mas as conversas não têm surtido efeito, porque a equipe tem encontrado muitas situações de risco sanitário nas inspeções”, explicou Maico.

Maico Mares
Na reunião, os representantes da associação, Patrícia Mussy e Jailton Lima, expuseram os pontos que dificultam o processo de regulamentação para muitos proprietários, a exemplo da documentação exigida para liberação de alvará pelo Conselho Regional de Educação Física (CREF) e Vigilância Sanitária, pois um depende do outro.
Maico ainda esclareceu que a Visa já não faz a exigência do documento Habite-se, mas que, como órgão regulador sanitário municipal que atende a Instrução Normativa, precisa exigir o alvará do Cref para a emissão da licença sanitária. Por isso, orientou que a associação busque formas de abrir o diálogo com o Conselho para que haja uma mudança na exigência imposta por eles.
Patrícia Mussy afirmou que todos os membros da associação estão dispostos a colaborar para que a regulamentação ocorra, mas defende que haja modificações no processo. “As academias vivem lutando para estarem regulares e encontra diversos impasses, mas eu noto que a secretaria está se prontificando a ser um agente facilitador e hoje ficou muito claro aqui pra gente que o Cref precisa exigir de uma forma diferente os documentos. As academias precisam estar reguladas, com profissionais legalizados atendendo e é o que a população precisa”, pontuou Patrícia.






