Desenvolvimento Social
Postado em 23 de novembro de 2023 as 15:50:40

Quadra da Pastoral do Menor
O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Pedrinhas e a Pastoral do Menor realizaram a atividade “Pérola Negra”, com o objetivo de promover a cultura afro-brasileira e uma reflexão em prol do combate à intolerância, preconceito e ao racismo.
O evento, que aconteceu na sede da Pastoral do Menor, no bairro Cruzeiro, nessa quarta-feira (22), contou com a participação de trancistas, apresentações da banda de percussão da Pastoral, grupos de capoeira, teatro e samba do Cras, além da palestra com a articuladora do Selo Unicef, Laís Pinheiro, dentre outros cuidados com a equipe do Movimento das Donas de Casa (MDC) e Grau Técnico.
Segundo a gerente do Cras, Cleonice Aragão, o território do Cras Pedrinhas, que abrange os bairros Pedrinhas, Alto Marom, Cruzeiro, Petrópolis, Guarani, Centro, São Vicente e Sumaré, conta com uma população majoritariamente negra. “Por isso a importância de trabalharmos esta temática no mês de novembro, mas também durante todo o ano, para informar sobre as formas de racismo e também sobre os direitos”, explicou Cleonice.
- Cleonice
- Aurora
- Laís
A diretora da Pastoral do Menor, Aurora Sueli Andrade, destacou a parceria com o Cras Pedrinhas e a importância de trabalhar o combate ao racismo. “A parceria com o Cras é muito importante para nós, porque é uma troca, é um serviço que precisamos. A comunidade que nós atendemos aqui também é assistida pelo Cras e vice-versa”, ressaltou Aurora.
Ivonete Cerqueira da Luz, de 64 anos, que participa do grupo de artesanato e outras atividades do Cras, disse que o Dia da Consciência Negra é uma data muito importante. “Nós ainda temos muitas situações de racismo na nossa cidade, e isso não deve acontecer, todos somos iguais”, declarou Ivonete.
- Ivonete
- Lorena
Para Lorena Neves Dias, de 27 anos, o racismo é algo que machuca. Ela também afirmou que já sofreu discriminação por conta de sua cor. “Para mim, este é um dia importante, porque ainda existe muito preconceito. Eu já sofri com isso, mas consegui seguir em frente, tenho minha família, meus filhos e tenho muito orgulho de quem eu sou”, ressaltou Lorena.













