Meio Ambiente	        
	        
	         Postado em 1 de outubro de 2023 as 08:30:57	        
	        				
				
				
	        
Com o início da primavera, a beleza e a vivacidade das plantas chamam a atenção em vários espaços de Vitória da Conquista. Nas praças Tancredo Neves, Vitor Brito e Barão do Rio Branco, em especial, árvores centenárias e que foram tombadas pela Prefeitura, preenchem os espaços públicos como verdadeiros monumentos vivos.

Praça Vitor Brito
As árvores tombadas estão localizadas nos bairros Alto da Boa Vista, Candeias, Urbis I, Lagoa das Flores e também no povoado de Pradoso. Testemunhas silenciosas da história da cidade, cada uma delas é imune ao corte, replantio, à remoção, poda abusiva ou qualquer outra prática danosa.

Conhecida como praça da Bíblia, a praça Vitor Brito abriga espécies que permanecem firmes em seu propósito de oferecer sombra e abrigo. Dois de seus exemplares mais antigos, Acácias Imperiais, estão entre as árvores que, além de imponência e beleza marcantes, possuem relação simbólica com religiões e povos oriundos da antiga Mesopotâmia e Oriente Médio.
Além das duas Acácias, entre algumas árvores frutíferas também presentes na Vitor Brito, há também um antigo exemplar de Umbu-Cajá e ainda, próximo à praça Barão do Rio Branco, uma Ficus Elástica (Ficus Italiano), ambas também tombadas como patrimônio público. Já na avenida Olívia Flores, as atenções se voltam ao imenso Guapuruvu que foi plantado há mais de 30 anos por João Rodrigues de Souza (seu Jany), pai do cantador Eugênio Avellino “Xangai”.

Guapuruvu da avenida Olívia Flores
Segundo a secretária de Meio Ambiente, Ana Cláudia Passos, as árvores possuem valor histórico inestimável. “São parte essencial de nossa história, cultura e meio ambiente e por isso dedicamos a elas um cuidado especial. Sabemos que a população também reconhece sua importância e beleza singular”, declarou Ana Cláudia.

Umbú-Cajá
Preservar e valorizar as árvores e enfatizar as espécies nativas da flora conquistense é compromisso da Prefeitura e da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Exemplo disso são as três sete-copas, uma espatódia e três angelins que foram replantadas em locais próximos à antiga Associação Atlética Banco do Brasil (AABB), de onde foram retiradas, como a Avenida Olívia Flores e a Rua 10 de Novembro.

A secretária Ana Cláudia esclarece que as árvores transplantadas demoram certo tempo para reagir e se adaptarem ao novo terreno. “Primeiro ela vai secar, para depois nascerem os brotos. Assim, demora um tempo para sabermos se o processo realmente funcionou”, complementou a secretária.
A importância ecológica dessas árvores também não pode ser subestimada. Elas abrigam uma grande diversidade de espécies vegetais e animais, proporcionando habitats únicos e contribuindo para a manutenção do equilíbrio ambiental. Além disso, atuam como verdadeiros pulmões do planeta, absorvendo dióxido de carbono e liberando oxigênio.
 
	 
			






